QUEDA

Apesar de reclamações, UPAs registram queda nos atendimentos em agosto

Rafaella Massa
Publicado em 03/09/2023 às 14:30Atualizado em 03/09/2023 às 23:19
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UPA São Benedito, na foto, e UPA do Mirante são geridas atualmente pela Funepu, mas contrato será encerrado em junho e não cabe renovação (Foto/Jairo Chagas)

UPA São Benedito, na foto, e UPA do Mirante são geridas atualmente pela Funepu, mas contrato será encerrado em junho e não cabe renovação (Foto/Jairo Chagas)

Apesar dos relatos de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) cheias, os aparelhos de saúde emergencial apresentaram queda na procura por socorro durante o mês de agosto. Entre o período de 1º a 29, as unidades registraram 17.861 atendimento, 21% a menos do que em maio, mês com maior registro nos últimos quatro meses.  

Conforme dados compartilhados pela Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu), no mesmo período, julho registrou 18.675 atendimentos, enquanto junho constou 18.807 comparecimentos às unidades. No mês de maio, as unidades chegaram a socorrer 22.776 pessoas. A queda média é de 7% por mês.  

Ainda, até o dia 29 de agosto, foram constatados 2.331 casos de síndrome gripal e 201 de dengue. Outras 15.329 pessoas procuraram os espaços para tratar diversas especialidades. No mês de maio, os cuidados para síndrome gripal chegaram a 3.915. Os casos de dengue, então, atingiram 1.517. Enquanto os atendimentos gerais chegaram a 17.344.  

Conforme a infectologista Danielle Maciel, a variação de atendimentos nos casos de síndrome gripal e dengue se devem à sazonalidade, porque estão ligadas as estações do ano.  

“No caso da dengue ela é uma doença prevalentemente que aparece em meses quentes e chuvosos, a medida em que vai chegado o inverno, o número de atendimento de pessoas com dengue sofre naturalmente uma redução. No caso das síndromes gripais, o pico da doença começa na transição do outono/ inverno junho e julho e depois em agosto já começa a ter uma queda nos atendimentos. Essa sazonalidade é natural, embora nos últimos anos tivemos uma mudança no que se refere a doença respiratória, devido as ondas do Covid-19, porque o Covid-19 não tem se mostrado uma doença sazonal”, explica Maciel. 

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