Secretário anuncia para 1º de maio fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (1º), informou que, a partir do dia 1º de maio, o uso de máscara em locais fechados será ação facultativa em todo o estado, independente da porcentagem de vacinação de reforço de cada município.

Baccheretti justificou a determinação com base na queda acentuada de casos e óbitos de Covid-19 em Minas Gerais, além do ritmo acelerado de vacinação nos últimos meses. Na coletiva, ele ainda comemorou a ausência total de pacientes aguardando leitos de Centro de Tratamento Intensivo (CTI) no estado, um marco inédito nos últimos dois anos de pandemia.

“Hoje temos 151 municípios aptos e 166 chegando próximo de 70%. Dentro do critério, temos muitos municípios aptos que a gente recomenda a não obrigação de máscaras em locais fechados. É um índice muito alto. Poucos países no mundo alcançaram essa marca de, pelo menos, 80% de segundas doses e 70% de reforços. E Minas Gerais tem vários municípios que podem dar esse passo”, declarou Fábio.

A decisão não altera a meta estipulada pelo Governo de Minas no começo do ano, então ainda está em vigência a regra de 70% de aplicação de terceiras doses e doses de reforço para desobrigar o uso de máscaras em locais fechados. Mas, a partir de 1º de maio, as cidades mineiras poderão optar pela definição de forma autônoma.

“O critério se mantém o atual: de 70% de reforço. Mas em 1º de maio, independente da meta, vamos desobrigar, se a tendência de queda permanecer, e eu acho que vai permanecer. Mesmo os municípios não atingindo as metas, poderão desobrigar, mas com esse apel temos que buscar a vacinação”, definiu o secretário.

A medida, segundo Fábio Baccheretti, não reduz o status da pandemia, mas garante que novos passos sejam dados para que a vida retorne à normalidade. “O mês de abril será como o último mês para encerrar o momento crítico de Covid. Claro que a pandemia não está acabando, mas falo de normalizar a vida”, finaliza.