Funepu condiciona permanência na gestão das UPAs a reajuste financeiro

Funepu emitiu nota ontem e manifestou que prorrogação do convênio para gerenciamento das UPAs depende de reajuste financeiro. No texto, a fundação posicionou que houve apenas uma sinalização da Prefeitura até o momento sobre a extensão do prazo contratual e a situação ainda está sob análise interna da entidade.

De acordo com a nota, um relatório de despesas foi apresentado em fevereiro pela Funepu à Secretaria Municipal de Saúde. No documento, a entidade apontou a necessidade de ajuste dos valores do contrato, justificando o alto custo dos insumos e o atual déficit financeiro do contrato.

Ainda segundo o texto, a eventual prorrogação do convênio ainda precisa ser aprovada pelo conselho administrativo da Funepu e o entendimento é que a decisão sobre a extensão do prazo passa por um debate sobre o realinhamento dos valores pagos para a prestação de serviço. A nota também argumenta que a demanda é para possibilitar a manutenção do trabalho realizado nas unidades.

A Prefeitura anunciou esta semana a prorrogação de convênio com a Funepu para gerenciamento das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) por mais 12 meses. O contrato do município com a fundação vence no dia 21 de junho.

Em nota, a Secretaria de Saúde manifestou que a extensão do convênio era necessária para que a população não fique sem atendimento. A extensão do prazo até junho de 2023 ainda precisa ser formalizada por meio de publicação no Porta-Voz.

Essa é a última prorrogação do contrato com a Funepu permitida por lei. Com isso, o texto informou que licitação será lançada para definir a entidade que ficará à frente da gestão das unidades em 2023. O posicionamento do governo descarta a possibilidade de que o município volte a assumir o gerenciamento das UPAs a partir do ano que vem.