Eleições 2026: Lula empata com Bolsonaro, Tarcísio, Michelle e Ratinho Jr., diz Quaest

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontraria um cenário de equilíbrio em sua possível tentativa de reeleição caso o processo eleitoral fosse hoje, afirma pesquisa publicada nesta quinta-feira (5) pela Quaest. O levantamento testou 8 cenários de segundo turno entre o petista e candidatos de direita.

O primeiro deles é contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível. Neste, ambos estão empatados com 41% no segundo turno. Outros 18% estão indecisos ou votariam nulo ou em branco.

No segundo cenário, Lula enfrenta o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos): neste caso, o presidente tem 41% das intenções, contra 40% do adversário.

Em outros dois cenários, Lula está numericamente à frente, mas também empatado tecnicamente: 43% a 39% contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e 40% a 38% contra o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Em outros quatro, o atual presidente venceria o adversário por margem mais larga: 44% a 35% contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; 44% a 34% contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL); 42% a 33% sobre o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e por fim, 43% a 33% em disputa com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

Rejeição à polarização

A pesquisa da Quaest também mostra que para 66% dos eleitores, Lula não deveria se candidatar à reeleição. Por outro lado, 65% são contra uma nova candidatura de Jair Bolsonaro.

O instituto também questionou se o eleitor teria mais medo de Lula continuar ou de Bolsonaro voltar ao poder: 40% responderam a primeira opção e 45%, a segunda. Outros 7% afirmaram temer igualmente que ambos subam a rampa do Planalto em 2027 e apenas 3% disseram não ter medo de nenhum dos dois.

A pesquisa foi encomendada pelo banco Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança, de 95%.

Fonte: O Tempo