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AA descarta gasoduto de térmica para o projeto de gás do Triângulo

Gisele Barcelos
Publicado em 25/03/2025 às 22:09
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Na segunda-feira, Anderson Adauto se reuniu com a prefeita Elisa Araújo e apresentou os recentes encaminhamentos do projeto (Foto/Divulgação)

Na segunda-feira, Anderson Adauto se reuniu com a prefeita Elisa Araújo e apresentou os recentes encaminhamentos do projeto (Foto/Divulgação)

Apesar de perspectiva de construção de termoelétrica em Brasília reacender as articulações para a implantação do gasoduto da TGBC (Transportadora de Gás Brasil Central), o ex-prefeito Anderson Adauto (PV) afirmou que o projeto não está relacionado com as tratativas em andamento com o governo federal para interiorização do gás até o Triângulo Mineiro.

De acordo com AA, a proposta para trazer o duto até Uberaba e região está sendo desenvolvida com a empresa TGB (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), sendo a diretriz diminuir o preço de custo do gás para atender o Triângulo. “O duto se paga até chegar aqui porque estamos criando conjunto de investimentos de consumo de gás tanto em Uberaba quanto ao longo do duto no estado de São Paulo. Esse consumo de gás com a tarifa de transporte paga o empreendimento”, destacou.

Adauto argumentou que o projeto ligado à TGBC não tem preocupação com o custo final do gás, não havendo interesse para a proposta federal de interiorização do gás. “Querem que a sociedade e o governo paguem a conta da construção do gasoduto para chegar até lá [Brasília]. É totalmente diferente do nosso projeto e por isso nós não nos misturamos com eles”, disse.

Aproveitando a presença em Uberaba, AA se reuniu com a prefeita Elisa Araújo (PSD) esta semana para apresentar os recentes encaminhamentos na proposta de implantação do polo gás-químico. Um dos pontos tratados foi a definição da área do distrito que será criado para abrigar empresas que serão âncoras de consumo de gás, como a fábrica de biodiesel. A estimativa é que os empreendimentos devem demandar algo em torno de 5 milhões de metros quadrados.

Segundo Adauto, o mapeamento dos limites do polo gás-químico é necessário porque tratativas foram iniciadas com o Estado para que os empreendimentos do futuro distrito não tenham cobrança da taxa de distribuição de gás, pois o insumo será fornecido diretamente pelo gasoduto de transporte da TGB. “Não justifica pagar distribuição porque a distribuidora de gás em Minas, que é a Gasmig, não tem um metro de duto e nunca fez nenhum investimento. Não está sendo solicitado nada deles. Vamos chegar direto com o duto de transporte [no polo]. Não tem necessidade de uma distribuidora aqui”, argumentou.

O ex-prefeito ponderou que a distribuidora poderá desenvolver um projeto depois do distrito do polo gás-químico, aproveitando o gás que já estará presente na região e criando uma rede para distribuir aos demais municípios mineiros.

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