GERAL

Conheça as personalidades agraciadas com o troféu "Mérito Industrial" da FIEMG, nesta quinta

Publicado em 26/05/2022 às 10:29Atualizado em 18/12/2022 às 19:47
Compartilhar

Antes de chegar à presidência da Fiemg Regional Vale do Rio Grande, José Arlênio Veneziano presidiu o Simu por três gestões (Foto/Divulgação) Presidente da Fiemg Regional, José Arlênio Veneziano, recebe o “Mérito Industrial 2022”

Por Rafaella Massa

A jornada do atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) Regional Vale do Rio Grande tem início ainda em 1969, quando, aos 14 anos, José Arlênio Veneziano começou na área de reparação automotiva, em uma revendedora Ford. De passo a passo, anos depois, José Arlênio abriu sua própria empresa, a Triauto Motors, estabelecida há mais de 30 anos em Uberaba, referência no setor automotivo da cidade.

Além do empreendimento, José Arlênio conquistou a posição de presidente do Sindicato da Indústria da Mecânica de Uberaba (Simu), posto que ocupou por três gestões e que também o encaminhou à presidência da Fiemg, na qual tomou posse no dia 27 de maio de 2020. Ele conta que, desde que assumiu o sindicato, sempre esteve muito próximo à Federação. “Sempre em Belo Horizonte, desenvolvendo diversos trabalhos, já fui do conselho do Sesi/Senai/IEL e há quatro anos fui conselheiro do Senai”, explica.

O líder classista conta que hoje a palavra que define o setor industrial é “inovação”, um passo em direção ao avanço que a indústria precisou dar durante o período pandêmico. “Os últimos cinco anos para a indústria foram atípicos. O setor se viu diante de uma situação que afetou a produtividade em todos os sentidos. As empresas e indústrias conseguiram se manter usando a criatividade e a inovação, em alguns casos. Infelizmente, não foram todos os setores que conseguiram se manter de pé. Podemos citar os que mais seguraram as pontas, como o agronegócio e a construção civil. O agronegócio manteve a produção e garantiu o básico, como a alimentação”, explica.

Ao longo de sua jornada na indústria, José Arlênio conta que, por trabalhar diretamente com o setor automotivo, viu de perto a tecnologia evoluir e os carros se tornarem o que são hoje. “Teve essa mudança da tecnologia e vai avançando mais e para melhor. Teve um momento de virada, no governo Collor. Nós andávamos aqui era de carroça e os carros importados foram chegando e a tecnologia acompanhando em todos os sentidos, tanto na área automobilística quanto em outros setores, que tiveram que se desenvolver”, conta.

José Arlênio é casado com Eléia Veneziano, com quem tem três filhos – Polyana, Fábio e Bruna. Ele recebe nesta noite o prêmio “Mérito Industrial 2022”, em cerimônia na capital mineira, Belo Horizonte.

O empresário Meneval Prata dos Santos é referência em Uberaba, colecionando troféus de mérito e destaque à frente do Café do Produtor (Foto/Paulo Lúcio) Sucesso contabilizado em grãos torrados: o império de Meneval Prata dos Santos

Por Rafaella Massa

Nascido e criado em Uberaba, Meneval Santos Prata é o nome forte por trás de um produto genuinamente uberabense, protagonista nas mesas empresariais e familiares: o Café do Produtor. Colecionando grãos altamente selecionados, selo de pureza e o reconhecimento traduzido em diversos prêmios, a empresa se firma no mercado há 34 anos, tendo como timoneiro o homenageado com o “Mérito Industrial 2021”.

Antes de investir no café mais cobiçado de Uberaba, Meneval morou em Campinas e trabalhou com o tratamento de águas da cidade paulistana. Ao voltar para casa, junto da família, começou a investir no ramo de torrefação, em 1988. Inicialmente, a empresa Prata dos Santos Indústria e Comércio LTDA tinha o objetivo de torrar e comercializar a produção da fazenda de café da família, o que era feito em um galpão alugado e alguns poucos e simples equipamentos, diferente da realidade atual, em que a empresa conta com sede própria com 2.000 metros quadrados de área construída e tecnologia de ponta para a produção do café.

“Nós sempre optamos por ter um café de primeira qualidade, tipo exportação. Então, sempre trabalhamos com o que tem de melhor em termos de café, em termos de bebida. Porque o café é uma bebida muito complexa. Hoje nós temos um perfil único de café, tipo exportação e de ótima qualidade e utilizamos equipamentos de última geração. E todo o café que nós pegamos há uma resseleção dele, para ver se existe alguma coisa que possa interferir na bebida”, explica.

Introduzido no ramo alimentício, Meneval teve a oportunidade de presidir o Sindicato da Indústria da Alimentação de Uberaba (Sindaliu), no período de 2004 a 2008, quando foi substituído por Joselito Gonçalves Batista. Atualmente, neste momento pós-pandêmico, Prata conta que a indústria do café sofreu uma onda de azar com problemas climáticos, causados pelas geadas, e agora com a interrupção na importação de fertilizantes, por conta da guerra.

“Nós sofremos um impacto muito forte, principalmente porque no ano passado houve uma geada muito forte e uma seca também. Então, houve uma diminuição na produção de café. No começo de 2021, nós comprávamos ele na faixa de R$450 a R$500; hoje, nós estamos pagando aí R$1.400”, conta Meneval.

No entanto, o empresário prevê que nos próximos dois anos, se o clima cooperar, o mercado deve se recuperar e afirma que, apesar dos contratempos, hoje a indústria do café está bem estruturada, principalmente no que diz respeito à qualidade do café.

Eli Foscarini é referência no setor alimentício e recebe nesta noite o prêmio “Mérito Industrial 2020”, outorgado pela Fiemg (Foto/Divulgação) Colhendo conquistas: conheça a trajetória de Eli Foscarini, o “Mérito Industrial 2020”

Por Luiz Henrique Cruvinel

Eli Foscarini iniciou a trajetória profissional em 1995, junto com a família na empresa Mandioca Sertaneja. Com o sucesso da relação familiar-gestora, os resultados positivos começaram a aparecer de maneira rápida. Com foco na atuação em Uberaba e na região, com a ajuda de Eli, a empresa conseguiu aumentar o número de contratados, expandir o quadro de funcionamento e ampliar a estrutura da fábrica de mandiocas. Com 11 anos, ela conciliava o trabalho durante o dia e os estudos à noite, até concluir a faculdade em Administração de Empresas.

Com a expansão progressiva, o pai de Eli percebeu que precisava de um plantio próprio. Nesta concepção, a Mandioca Sertaneja passou a ser administrada por ela e pelo irmão, o que permitiu novos pensamentos e visões estratégicas diferentes. Uma dessas ideias era a expansão para novos produtos.

Então, surgiram os “chips” de mandioca, que vieram a se tornar outra empresa, a “Sertanitos”. A novidade ganhou o paladar uberabense rapidamente e hoje circula no mercado nacional e internacional.

Em 2020, Eli Foscarini, enquanto presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação de Uberaba (Sindaliu) e sócia-proprietária da Mandioca Sertaneja, recebeu o prêmio “Mérito Industrial”, entregue pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

“Acertei e errei muito nesses quase 27 anos de empresa. Tive que me reinventar várias vezes, superar medos e dificuldades, acreditar quando muitos não acreditavam e criar oportunidades em momentos que a maioria desistiria. Porque amo o que faço e, com persistência e dedicação, quero escrever nos murais da história que uma família de retirantes, longe de sua terra e contra todas as adversidades, criou uma empresa que hoje é referência no segmento. Esse é o meu legado, a busca pela excelência”, conclui a empresária.  Mais conteúdo especial sobre o Dia da Indústria:

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Logotipo JM Magazine
Logotipo JM Online
Logotipo JM Online
Logotipo JM Rádio
Logotipo Editoria & Gráfica Vitória
JM Online© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por