Codau identificou irregularidades que incluem ligação direta de água, violações de hidrômetro e no corte em quase 9% das 11.762 vistorias de ligações de água cortada. Foram 1.033 ocorrências de irregularidades entre janeiro e agosto deste ano. As constatações são feitas por denúncias e pelas equipes de vistoria, segundo a assessoria de comunicação do Codau. O consumidor que é pego nesta situação infracionária tem que pagar multa, conforme estabelece o Código de Tarifas do Codau — lei n° 1.326/98. A multa desta intervenção indevida no ramal é de R$ 331,92. O valor é a soma de quatro cobranças: R$ 59,58 pela tarifa de água não hidrometrada, R$ 29,84 pela tarifa de esgoto não hidrometrado, R$ 232,50 referente à multa pelo ramal e R$ 10,00 pela taxa de religação. De acordo com o presidente do Codau, José Luiz Alves, essas ilegalidades acabam prejudicando a própria população. “Para inspecionar estas ligações e, possivelmente, identificar irregularidades, muitas vezes somos obrigados a deslocar mão-de-obra que poderia ser direcionada para atendimento de outras modalidades de Ordens de Serviço e solicitações dos próprios uberabenses”, explica. “Essa prática ilegal, além de provocar perda de faturamento, monopoliza equipes no combate a ela que poderiam atender demandas de populares referentes a ligação de água, intervenções corretivas em vazamentos de água ou esgoto, entre outras necessidades da área operacional”, completa. Codau informa, ainda, que quando são detectadas essas situações, popularmente chamadas de “gatos”, as providências são divididas em três fases: primeiramente, é feita a suspensão do fornecimento de água, ação executada no hidrômetro; em segundo lugar, é executado o corte, com uma intervenção do ramal no passeio; por último, caso o consumidor não providencie a correção, o Codau cancela o ramal na via.