SAÚDE

Modernidade exige pais grávidos e presentes a todo momento

Os homens passaram a ser requisitados a trocar fraldas, fazer a mamadeira. Surgiu uma nova roupagem a uma antiga profissão

Publicado em 31/08/2010 às 10:32Atualizado em 20/12/2022 às 04:31
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A vinda de um filho é um momento sublime na vida de um casal. E a verdade é que ele deve ser vivido a dois e de forma plena. Foi o tempo em que a responsabilidade de cuidar de um bebê era apenas da mulher do lar. A revolução da sociedade criou mulheres executivas, caminhoneiras, empresárias e as afastou da obrigatoriedade de se dedicarem exclusivamente ao lar, o mesmo acontecendo em relação à criação dos filhos.

Os homens passaram a ser requisitados a trocar fraldas, fazer a mamadeira e dar banho. Não sem ajuda. Surgiu uma nova roupagem a uma antiga profissão. É o que explica a enfermeira obstetra Sumaia Prata.

Segundo ela, o que as antigas acompanhantes de parto faziam é realizado agora com base em conhecimentos científicos. Uma gravidez muda completamente a vida de uma mulher e das pessoas próximas. “O importante é a mulher continuar procurando seu ginecologista ou obstetra. E a enfermeira obstetra intensifica as orientações necessárias para cuidar do novo ser que vem chegando.

São voltadas aos pais que querem saber como tudo acontece, como devem agir de acordo com as transformações que vão surgindo”, afirma. No meio da gestação, quando o corpo realmente começa a mudar, “no caso da mulher que opta pelo parto normal, por exemplo, há algumas atividades que podem prepará-la para o momento do nascimento do bebê, como massagens, educação física gestacional, relaxamento e fisioterapias. É claro que com prescrição médica”, destaca a especialista. No período final da gestação, é o momento de aproximar pais do bebê e prepará-los às novas obrigações. “Como dar banho, como trocar fralda, técnicas de massagem para o bebê, a chamada shantala; como identificar o choro da criança etc. Ações que geram intimidade mãe-bebê-pai. A Ciência já provou, inclusive, que a presença do pai na vida da criança de 0 a 7 anos é fundamental para a formação do caráter dela quando for adulta”, esclarece a enfermeira. E o choro do bebê é o grande ponto de interrogação. Uma mãe sabe identificar se o filho está bem ou não apenas ao ouvir seu tom de voz ao telefone, mas o bebê que não fala usa o choro para se comunicar. E muitas vezes, pais de primeira viagem têm mais medo do choro do que conhecimento de como lidar com ele. Mas a especialista diz que há um tipo de choro para cada necessidade da criança. “Por exemplo, o choro mais alto e estridente está associado ao frio ou porque o bebê está molhado”, frisa.

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