A Fundação Hemominas encerra o ano com cerca de 40 mil cadastros de candidatos à doação de medula óssea no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O dado foi levantado pela Gerência de Captação de Doadores, responsável pela conscientização da população e pelo cadastro das pessoas interessadas em se candidatar à doação. Desde 2000 a instituição é responsável pelo serviço no Estado e já cadastrou até o momento, cerca de 210 mil candidatos. Para a gerente de Captação da Hemominas, Heloísa Gontijo, o número atingido pela instituição este ano reflete o avanço do trabalho de conscientização e o maior número de pessoas que procuram as unidades da Hemominas para participar do cadastro. “A população de modo geral está mais consciente e participando mais efetivamente do processo. O número de cadastros dentro das unidades também aumentou em relação ao de cadastros fora das unidades da Fundação”, relata. Outro fator que ajudou na conscientização dos cidadãos foi a criação da I Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula. A semana foi instituída no dia 24 de abril de 2009, pela Lei Federal 11.930. As unidades da Fundação Hemominas de Betim, Divinópolis e Montes Claros realizaram programação especial para conscientizar a população sobre a importância do cadastramento. O registro nacional conta hoje com mais de um milhão de cadastrados em todo o Brasil. Para aumentar as possibilidades de transplante, é necessário que o número de candidatos à doação aumente no país. Segundo o Redome, a compatibilidade de sangue para a doação de medula óssea é de 25% para pessoas com parentesco e de um para 100 mil entre pessoas não aparentadas. Segundo Heloísa, por isso a Fundação procurou melhorar o serviço de cadastro em Minas com o passar dos anos. “Desenvolvemos e aprimoramos os processos”, afirma.