SAÚDE

Diminuir o sal na dieta previne infarto

José Humberto alerta para o desencadeamento da hipertensão

Publicado em 29/01/2010 às 20:12Atualizado em 20/12/2022 às 08:24
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Estima-se que em Uberaba existam quase 30 mil hipertensos. Mas o problema com o sal passou a fazer parte da vida de cada vez mais pessoas. O sal encontra-se em todo tipo de alimento industrializado e ainda o colocamos em tudo o que vamos preparar. Somando, o brasileiro chega a consumir nada menos que 14g de sal diariamente, quando a quantidade mínima não deveria passar de 2,5g/dia e a máxima, de 4g, que é o necessário ao nosso organismo, isto de acordo com a atividade.   Essas informações são da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), que está preocupada com o consumo exagerado do sal na dieta da população. Com o hábito frequente de comer fora de casa, o abuso de sal é assustador.   De acordo com o cardiologista José Humberto da Silva Henriques, entre os males está o desencadeamento da hipertensão. “O exagero acaba fazendo com que os rins e a glândula suprarrenal liberem substâncias no sangue que elevam a pressão arterial. E a pessoa passa a correr sério risco de ter problemas de coração, como infarto, derrames, insuficiência renal etc”, alerta.   O máximo tolerável é 4g, 10 gramas a menos do que o brasileiro consome. “É o nível seguro de sal. Às vezes, nem isso, dependendo do esforço físico”, diz. Se for um cortador de cana, por exemplo, talvez seja necessário. Ao transpirar, ele joga fora muito do sal do corpo. “Seria interessante, através de uma consulta médica, a pessoa procurar saber qual é a quantidade necessária para o seu consumo individual”, completa o especialista.  

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