SAÚDE

Diabéticos sofrem com falta de fitas para exames

Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais vêm recebendo não após não ao procurar medicamentos na rede pública

Thassiana Macedo
Publicado em 04/05/2010 às 11:03Atualizado em 20/12/2022 às 06:40
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Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais vêm recebendo não após não ao procurar medicamentos na rede pública. Nos postos de saúde e farmácias públicas sobram justificativas e faltam antibióticos, analgésicos, anticoncepcionais, remédios para colesterol alto, diabetes e hipertensão, dos básicos aos de alto custo. Órgãos de saúde explicam que alguns medicamentos estão em falta por atraso na entrega ou por um problema temporário, resolvido no máximo em dois dias. Em Uberaba, a situação é menos desanimadora, mas ainda requer empenho para algumas prioridades.   O problema para as medicações chegarem a todo o Estado tem sido a falta de logística de distribuição, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), e o projeto para regularizar a operação está parado no Tribunal de Contas do Estado, devido a recurso no processo de licitação. Em Uberaba, o problema tem sido outro. De acordo com o vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Jurandir Ferreira, aqui falta planejamento. “Não tive nenhuma reclamação de falta de remédios. Segundo informações, estamos abastecidos, a não ser de medicamentos excepcionais. Tivemos problemas com licitações, que levam mesmo certo tempo. Há uma semana faltou Sinvastatina, um medicamento para tratamento de diabéticos, mas parece já ter sido normalizado”, afirma.   Jurandir destaca que o grande problema tem sido a falta de fitas necessárias à medição de glicose, para o diabético saber a quantidade de medicação diária de controle da doença. “Há duas semanas elas estão em falta. São problemas de licitação das empresas fornecedoras, atraso na entrega, mas temos percebido que está faltado planejamento. Por que esperar deixar faltar o produto para fazer o pedido? Se sabem que a entrega demora uma semana, por que não trabalhar com um estoque antecipado de cerca de três meses, para que não faltem as fitas? É dessa forma que temos trabalhado com todos os tipos de medicamento de uso contínuo, do qual dependem as vidas das pessoas”, afirma Jurandir.   Meningite. Já a vacinação para meningite, voltada às crianças menores de 2 anos, está atrasada desde sexta-feira (30 de abril). A reportagem entrou em contato com a Central de Vacinas e a previsão é de que, a partir de hoje ou amanhã, aos poucos volte à normalidade nos postos de vacinação. No momento, apenas a Central de Vacinas possui as doses, o restante dos postos já fez suas solicitações.  

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