SAÚDE

Casos de catapora superam números de 2009

Causada pelo vírus varicela-zoster, a catapora é transmitida com facilidade nesta época do ano, através do contato ou compartilhar com pessoas contaminadas o mesmo ambiente

Publicado em 22/09/2010 às 11:32Atualizado em 17/12/2022 às 06:48
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Causada pelo vírus varicela-zoster, a catapora é transmitida com facilidade nesta época do ano, através do contato ou compartilhar com pessoas contaminadas o mesmo ambiente. A doença é mais comum em crianças menores de 5 anos, mas pode se estender a outras faixas etárias. Ao longo de 2009, foram diagnosticados 364 casos. Este ano, somente até ontem, houve registro de 385 pessoas com catapora. A referência técnica em Infectologia da Secretaria Municipal de Uberaba, Daniele Borges Maciel, afirma que essa realidade está dentro do esperado, já que estamos no pico da contaminação. A expectativa é de que o número de casos comece a baixar com o fim da primavera. Segundo a infectologista, o motivo para este alto número tem sido a seca prolongada, que cria o ambiente ideal à proliferação da catapora. “Assim que começar o período de chuvas, a doença desaparece, voltando somente no próximo inverno”, revela. A especialista explica que a doença continua contagiosa até cinco dias após o aparecimento dos sintomas. “Ao identificar febre, os pais devem levar a criança a uma unidade básica de saúde, para confirmar o diagnóstico e receber as orientações”, frisa. A única forma de prevenção é a vacina, que ainda não faz parte do calendário do Ministério da Saúde e nas clínicas custa cerca de R$ 140. Ao notar o aparecimento de bolinhas vermelhas e coceira na face, couro cabeludo, depois tórax e costas, e em alguns casos febre, o ideal é isolar a criança, evitando levá-la à escola e o contato com gestantes e portadores de deficiência imunológica. “Neste caso, o tratamento é sintomático da doença. É importante hidratar, dar um antitérmico e um antialérgico, receitados pelo médico, para diminuir a coceira”, revela Danielle. A médica recomenda ainda manter atenção especial à higiene da criança, para evitar infecções por bactérias, e nunca usar o AS Infantil, que leva ao desenvolvimento da Síndrome de Reye, um quadro neurológico com disfunção hepática (fígado) associada ao uso do medicamento.

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