Délcio Scandiuzzi, presidente do hospital, informa que o número de consultas passou de 700 para 1.104, de um período para o outro
Hospital Dr. Hélio Angotti aumentou em mais de 50% a quantidade de consultas e pessoas em ações de quimioterapia no mês de setembro deste ano, se comparado ao total verificado no mesmo mês de 2009. A melhora do estoque de medicamentos foi decisiva nesta mudança.
Délcio Scandiuzzi, presidente do hospital, informa que o número de consultas passou de 700 para 1.104, de um período para o outro. A quantidade de pessoas atendidas em sessões de quimioterapia saltou de 574 para 891 no nono mês de 2010.
Ainda de acordo com o oncologista Délcio Scandiuzzi, as internações também tiveram significativo crescimento. “Em setembro do ano passado, foram 280, enquanto no mesmo mês de 2010 foram 327”,
revela. “E o número de sessões de radioterapia também subiu bastante, passando de 1.800 para 2.500”, afirma.
Délcio explica que esta recuperação clínica do hospital se deve, em grande parte, à entrada de novos recursos neste ano. “Não tivemos, neste ano, a falta de medicamentos vista em 2009. Por isso, todos os nossos pacientes foram atendidos e tiveram seus tratamentos completados. O choque de gestão que aplicamos, as ajudas vindas dos poderes municipal e estadual, além das doações e aplicações de recursos do terceiro setor, foram importantes neste processo. Mas os recursos destinados pelo
Ministério da Saúde também pesaram muito”, destaca.
Até o momento, já foram encaminhados pelo ministério R$ 5,2 milhões, e até o fim do ano serão completados os R$ 6 milhões. Em novembro e dezembro, chegarão as duas últimas parcelas, no valor de R$ 400 mil cada.
Apesar da melhora do cenário, o presidente do hospital faz um alerta. “Estes recursos amenizaram problemas que continuam existindo. Precisamos de um novo aparelho de radioterapia, pois esse setor tem trabalhado até altas horas da noite e está difícil atender a demanda. Por isso, é preciso lembrar que essas injeções de recursos não podem parar. A saúde é um sistema de funcionamento diário. Se esses apoios diminuírem, a situação voltará a ficar mais complicada”, observa.