Menos de uma hora depois da aprovação de reajustes superiores aos 10,06% a parte do funcionalismo por parte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o governador Romeu Zema (Novo) foi às redes sociais anunciar que a proposta será vetada. Segundo o chefe do Executivo, o índice proposto por seu governo “é o limte”. A aprovação em segundo turno ampliou a revisão salarial para Educação (33,24% a mais), Saúde e Segurança Pública (14% a mais, cada).
“Como já disse antes, o reajuste de 10% para todos os servidores de Minas é o limite que a situação do Estado permite no momento. Qualquer valor acima será vetado pois não temos como pagar. Entre ser responsável com o futuro ou voltar ao desequilíbrio do passado, sigo na primeira”, escreveu Zema em suas redes sociais.
Como já disse antes, o reajuste de 10% pra todos os servidores de Minas é o limite que a situação do Estado permite no momento. Qualquer valor acima será vetado pois não temos como pagar. Entre ser responsável com o futuro ou voltar ao desequilíbrio do passado, sigo na primeira. — Romeu Zema (@RomeuZema) March 30, 2022
O texto aprovado pela ALMG prevê o reajuste de 33,24% para os trabalhadores da Educação Básica de Minas, além dos 10,06% já propostos, contemplando servidores ativos, aposentados e pensionistas, com incidência retroativa a 1º de janeiro de 2022. Além da Educação Básica, o reajuste também seria estendido a aos trabalhadores de nível superior da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Para as Forças de Segurança Pública, o percentual adicional de 14% será somado aos 10,06% propostos originalmente, a título de recomposição de perdas remuneratórias. Já os trabalhadores da Saúde foram contemplados com um índice de 14%, além da recomposição salarial de 10,06%. Assim como o reajuste do piso salarial nacional da Educação, o percentual teria aplicação retroativa a 1º de janeiro de 2022.