(Foto/Divulgação)
A H2Brazil informou em sua página na internet que a unidade que será construída na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Uberaba contará com tecnologia de ponta, com eletrolisadores alcalinos e Soec (Célula Eletrolisadora de Óxido Sólido), o que deve garantir competitividade e eficiência.
A projeção é que a unidade terá uma produção anual de 124.325 toneladas de hidrogênio e mais 983 mil toneladas de amônia. Conforme nota da empresa, no momento, o trabalho está voltado para os processos de licenciamento ambiental e estrutural que formarão a base da planta piloto.
“Aumentaremos a capacidade de fornecimento para setores-chave, como fertilizantes e transporte, ao mesmo tempo em que validaremos o polo de produção, visando o potencial de exportação e a diversificação da cadeia energética”, diz o site da empresa H2Brazil.
Ainda sobre a fábrica que será instalada em Uberaba, ela terá volume suficiente para exportar até 1,2 milhão de toneladas de amônia por ano. Com isso, o projeto posiciona o Brasil como um player estratégico na transição energética global.
A H2Brazil informou que, com a produção de até 983 mil toneladas de amônia verde por ano, é possível fabricar fertilizantes capazes de abastecer mais de 6 milhões de hectares de terras agrícolas.
Conforme levantamento da empresa que instalará a unidade em Uberaba, a substituição de combustíveis fósseis por hidrogênio verde pode evitar a emissão de até 1,8 milhão de toneladas de CO₂ por ano – o equivalente ao plantio de 130 milhões de árvores. E, além do setor agrícola, a H2Brazil destaca que a indústria automotiva também pode utilizar o combustível verde, uma vez que a produção anual de hidrogênio pode abastecer cerca de 250 mil ônibus movidos a célula de combustível por ano, impulsionando o transporte urbano sustentável em todo o mundo.
A empresa alega que trabalhará com capacidade de produção em larga escala de hidrogênio verde e amônia para o mercado global.