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Servidores do Estado protestam, mas assembleia aprova reajuste de 4,62%

Gisele Barcelos
Publicado em 06/06/2024 às 22:02Atualizado em 07/06/2024 às 07:29
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Servidores do Estado lotaram as galerias da Assembleia para protestarem contra o projeto de reajuste dos servidores com índice de 4,62% (Foto/Luiz Santana/ALMG)

Servidores do Estado lotaram as galerias da Assembleia para protestarem contra o projeto de reajuste dos servidores com índice de 4,62% (Foto/Luiz Santana/ALMG)

Depois de quase um mês de embates e negociações, Assembleia Legislativa aprovou em definitivo o reajuste salarial de 4,62% para o funcionalismo estadual. A decisão ocorreu sob protesto de professores e trabalhadores dos setores de saúde e segurança, que lotaram as galerias do Plenário com faixas e gritos contra o projeto.

Dos 77 deputados, 66 estavam na Casa no momento da votação e 64 votaram a favor do projeto. O presidente só vota em caso de empate.

Após a aprovação do texto geral, os parlamentares seguiram para a votação das emendas apresentadas pela oposição que autorizariam um reajuste extra para chegar ao percentual de 10,67%. O Executivo alegou falta de recursos para conceder reajuste maior e encaminhou voto contrário às emendas.

As duas emendas foram rejeitadas. O placar ficou em 36 votos contra as emendas e 28 a favor das mudanças para autorizar o reajuste maior ao funcionalismo.

Orientada pelo governo, a base aliada também conseguiu rejeitar emendas que previam o pagamento em parcela única do retroativo e gratificações aos servidores de saúde.

A única emenda da oposição aprovada diz respeito à ajuda de custo aos servidores em caso de licença, ou seja, funcionários que saírem de licença-maternidade, paternidade ou de saúde continuam sendo pagos com o valor, como auxílio-alimentação.

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