NO VÁCUO

Sem respostas, SSPMU ainda pede explicações sobre falta de reajuste

Marconi Lima
Publicado em 28/05/2025 às 21:22
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 (Foto/Divulgação)

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Após três tentativas infrutíferas de reabrir negociação salarial com o Executivo para os servidores municipais, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (SSPMU) protocolou requerimento solicitando informações sobre os motivos pelo não reajuste nos vencimentos.

Conforme o presidente do SSPMU, Luiz Carlos Santos, a Prefeitura tem prazo de 30 dias para responder ao questionamento. Após o questionamento, a entidade deve se reunir para definir os próximos passos em relação à campanha salarial de 2025.

Santos lembrou que ingressou com representação no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), porém o órgão despachou como não sendo a instância competente para o caso.

“Vamos aguardar a resposta da Prefeitura e então definiremos as futuras ações. Queremos entender o motivo de não haver reajuste para os servidores. Estou há 12 anos no sindicato e não me lembro de ter ocorrido algo parecido”, ressaltou Luiz Carlos Santos.

Recentemente, o SSPMU recebeu apoio de várias lideranças sindicais de Uberaba. As entidades publicaram manifesto de apoio ao sindicato dos servidores municipais. No documento, foi exposta a “preocupação com a ausência de diálogo diante das reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras que mantêm os serviços públicos em nossa cidade”.

No documento, os sindicatos reafirmaram compromisso com a defesa do serviço público de qualidade, com a democracia nas relações institucionais e com a valorização de quem “trabalha diariamente para garantir os direitos da população uberabense”.

Em março, a Prefeitura descartou qualquer reajuste salarial e aumento no tíquete-alimentação para servidores este ano. O posicionamento foi apresentado ao SSPMU pelos integrantes do Comitê de Gestão Financeira. Na ocasião, a prefeita Elisa Araújo (PSD) não participou da reunião com os representantes do funcionalismo.

Entre as reivindicações da pauta, a categoria pleiteava reajuste de 15%, incluindo 4% de aumento real e a variação da inflação medida pelo INPC ao longo de 2024; aumento do tíquete-alimentação de R$1.040 para R$1.144, e abono natalino no valor de R$418,39.

Por meio de nota, o secretário municipal de Fazenda, Roberto Tosto, afirmou que a ausência de reajuste foi uma decisão para manter o equilíbrio nas contas municipais.

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