POLÍTICA

Presidente da Cohagra não garante aos vereadores conclusão do Alfredo Freire 4

Gisele Barcelos
Publicado em 28/04/2022 às 22:13Atualizado em 18/12/2022 às 23:07
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A Cohagra não tem previsão para entrega de unidades no Alfredo Freire 4. Em sabatina na Câmara Municipal esta semana, o presidente da companhia, Davidson José Chagas, sequer deu certeza aos vereadores sobre a retomada da obra no loteamento e afirmou que a decisão depende do resultado de um estudo de viabilidade.

Chagas declarou aos parlamentares que houve uma deterioração das casas que já estavam prontas e o valor estimado para concluir a obra do Alfredo Freire 4 saltou de R$3 milhões para R$18 milhões, conforme orçamento apresentado pela Caixa Econômica Federal em dezembro do ano passado.

Com isso, o presidente da Cohagra afirmou que a questão está sendo discutida junto ao Ministério Público e foi acertada a contratação de uma consultoria para avaliar se a retomada da obra é viável. “Será contratada empresa para fazer um estudo completo sobre a questão legal, estrutural, ambiental e o que mais fosse necessário para informar sobre a viabilidade ou não da retomada das obras no Alfredo Freire 4”, disse.

Desta forma, Chagas manifestou aos parlamentares que, no momento, não era possível garantir a retomada do serviço e nem sobre a conclusão do conjunto habitacional. Segundo ele, um posicionamento só poderá ser dado após o resultado do estudo de viabilidade, que deve ser concluído em meados do segundo semestre. “120 dias é o prazo para que se conclua esse estudo”, acrescentou.

Em paralelo, o presidente da Cohagra informou que a Procuradoria-Geral do Município também está analisando sobre a legalidade da Prefeitura fazer o aporte solicitado pela Caixa Econômica para finalizar a obra federal. “A Proger está avaliando a melhor forma e se é legal um aporte desse valor que é muito alto”, mencionou.

O contrato para a construção das 540 unidades do Alfredo Freire 4 foi assinado em 2013 entre a Caixa e a primeira construtora. A previsão era de que o loteamento fosse entregue em 2016, mas a empresa abandonou o canteiro de obras. Em 2019, outra construtora assumiu o serviço e, também, desistiu do contrato.

Uma solução para o imbróglio vem sendo debatida desde 2020, mas ainda não houve avanço para concluir os imóveis. Com isso, as famílias contempladas aguardam há mais de dois anos a entrega das casas no loteamento. 

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