POLÍTICA

PMDB analisa denúncia de infidelidade partidária em fevereiro

A Executiva do PMDB Minas vai se reunir após as posses dos deputados federais e estaduais, marcadas para dia 1º de fevereiro

Publicado em 28/01/2011 às 00:27Atualizado em 20/12/2022 às 01:58
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A Executiva do PMDB Minas Gerais vai se reunir após as posses dos deputados federais e estaduais, marcadas para dia 1º de fevereiro, em Brasília e Belo Horizonte, respectivamente, para então analisar as denúncias de infidelidade partidária, supostamente praticadas nas eleições de 2010. Quem garante é o presidente da sigla, deputado federal reeleito Antônio Andrade, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã.

O dirigente partidário confirma que recebeu a correspondência encaminhada pelo vereador e seu correligionário Marcelo Machado Borges, o Borjão, solicitando a apuração de descumprimento e infração ao Estatuto e Código de Ética da legenda, citando a “evidente infidelidade partidária cometida por alguns componentes do Diretório Municipal, em especial os presidentes Luiz Humberto Alves Borges e Darle Nunes de Barros (PMDB-Mulher)”.

Em 2010 praticamente toda a representação da sigla em Uberaba – inclusive o prefeito Anderson Adauto –, apoiou José Luiz Alves, do PSL (ex-peemedebista), a deputado estadual. Isto, em detrimento do candidato próprio, o vereador Antônio Carlos Silva Nunes, o Tony Carlos.

Conforme Andrade, muitas denúncias como essa, vindas de várias cidades do Estado, chegaram ao comando partidário e todas serão levadas para a primeira reunião da Executiva, em meados de fevereiro. “Vamos fazer uma pré-análise dos casos e depois encaminhá-los para o Conselho de Ética”, informa o dirigente partidário – vale lembrar que AA disse ao JM que a demanda de Borjão não vai dar em nada.

Andrade garante que essas ações visam também “acertar” o PMDB para as eleições municipais. O presidente revelou, inclusive, que conversou com o prefeito, com o deputado federal reeleito Paulo Piau e com o próprio Tony Carlos, e disse a eles que o partido tem que lançar candidato em 2012 e continuar no comando da Prefeitura de Uberaba. “Disse a eles que nós temos que ganhar, mas a escolha será feita pelo comando local, priorizando um nome com aceitação popular”, afirmou Andrade.

Tony Carlos não faz segredo para ninguém que quer ser prefeito, já Piau, mais comedido, disse que quer ganhar a PMU, o que não significa que vá postular o cargo. “Não posso ser candidato de mim mesmo, sou de grupo”, assegura, completando que embora ainda seja cedo para tratar dessa questão de nome, o importante é que seja alguém que agregue partidos e pessoas e que tenha um projeto para Uberaba. Quanto a Borjão, ele também já sinalizou seu desejo de administrar o município.

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