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A partir desta sexta-feira (20), terá início oficialmente a missão empresarial mineira ao Japão, que inclui visitas técnicas a indústrias japonesas, encontros estratégicos de networking e participação na Expo Osaka 2025 — um dos mais importantes eventos globais voltados à inovação, tecnologia e sustentabilidade.
A prefeita de Uberaba, Elisa Araújo (PSD), e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Celso Neto, integram a comitiva que viajou ao país asiático. Além das autoridades uberabenses, o grupo conta com mais de 150 empresários de diferentes segmentos, entre os quais de metalurgia, mecânica, construção civil, móveis, alimentos e bebidas, moda, indústria química e farmacêutica, eletroeletrônica, rochas e minerais, serviços gráficos e de papel.
Com uma agenda diversificada, a missão busca abrir novas portas para a economia mineira no mercado asiático. Um dos principais destaques será a realização do Brazil Japan Business Forum, espaço dedicado à discussão de temas estratégicos para o fortalecimento das relações comerciais entre os dois países. O fórum pretende estimular o intercâmbio de conhecimento, identificar oportunidades de negócios e consolidar Minas Gerais como um parceiro comercial confiável e atrativo para investimentos japoneses.
A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), responsável pela organização da missão, também programou o jantar “The Bearer of The Future”, que prestará homenagem a empresários e executivos mineiros comprometidos com o desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras.
Para a prefeita Elisa Araújo, a missão representa uma nova vitrine para Uberaba. “Levo comigo o que Uberaba tem de melhor: uma infraestrutura sólida, uma economia diversificada e um povo trabalhador, que é nosso maior patrimônio”, afirmou.
O encontro ocorre em um contexto favorável de retomada e diversificação das relações bilaterais. Brasil e Japão celebram em 2025 os 130 anos de laços comerciais. Nos primeiros três meses deste ano, o Brasil exportou US$77,3 bilhões em bens, número próximo ao registrado no mesmo período de 2024 (US$77,7 bilhões). Com saldo comercial de US$10 bilhões e um crescimento de 5,6% na corrente de comércio — impulsionado principalmente pelo aumento das importações, que chegaram a US$67,3 bilhões —, o cenário demonstra o potencial de expansão das trocas comerciais, especialmente com países asiáticos.