A janela partidária tirou o PL do status de partido pequeno para transformá-lo em um dos maiores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O movimento em direção à sigla foi favorecido pela filiação do presidente Jair Bolsonaro à legenda, em novembro do ano passado.
De apenas dois parlamentares antes do período de troca (Léo Portella e Gustavo Santana), o PL agora ostenta nove deputados estaduais, ficando atrás somente da bancada petista, que chegou a dez integrantes com a filiação da deputada Andreia de Jesus, oriunda do Psol.
Apesar de pertencer à base de apoio a Bolsonaro, o deputado estadual Heli Andrade não está entre os nomes de novos filiados ao PL. O parlamentar manifestou que continuará no União Brasil, partido formado da fusão entre o DEM e o PSL. Além dele, outros dois parlamentares decidiram ficar no União Brasil.
Heli salientou que o PSL foi o partido que o elegeu e também posicionou que a sigla passa a contar com importantes lideranças. Além disso, o deputado acrescentou que optou por permanecer no União Brasil porque o partido se baseia em princípios como integridade e ética, tendo grandes projetos para Minas Gerais e para o Brasil.
Ontem, foi confirmado o desembarque no PL do primeiro vice-presidente da ALMG, deputado Antônio Carlos Arantes, egresso do PSDB. Além dele, filiaram-se ao partido os deputados estaduais Bruno Engler, ex-PRTB; Coronel Sandro e Coronel Henrique, egressos do PSL; Sargento Rodrigues, oriundo do PTB; Delegada Sheila, ex-União Brasil, e Bartô, que estava sem partido após sofrer expulsão do Novo.