MOVIMENTO

Funcionários da Codau param por duas horas e cobram negociação

Paralisação ocorre diante da ausência de proposta de reajuste salarial ou recomposição inflacionária por parte da direção da Companhia

Gisele Barcelos
Publicado em 22/04/2025 às 09:32Atualizado em 22/04/2025 às 20:41
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Inicialmente prevista para o dia 15 de abril, a mobilização dos trabalhadores foi remarcada para hoje a fim de garantir o cumprimento do prazo legal de 72 horas de notificação (Foto/Divulgação)

Inicialmente prevista para o dia 15 de abril, a mobilização dos trabalhadores foi remarcada para hoje a fim de garantir o cumprimento do prazo legal de 72 horas de notificação (Foto/Divulgação)

Pleiteando a reabertura da negociação salarial, trabalhadores da Codau paralisaram parcialmente as atividades ontem. O movimento se estendeu por duas horas no início da manhã, com grupo mobilizado em frente à unidade da avenida Nenê Sabino.

De acordo com o presidente do Sindae (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto), Adelair Donizete Ribeiro, a categoria retomará as atividades normalmente nesta quarta-feira (23), enquanto espera um posicionamento da direção da Codau.

Caso não haja uma sinalização para a reabertura da negociação salarial, o sindicalista posicionou que será convocada uma nova assembleia para deliberar sobre a deflagração de estado de greve. “Vamos ver o que o servidor quer para definirmos os próximos passos”, ressaltou.

A categoria decidiu pela paralisação diante da ausência de qualquer proposta de reajuste salarial ou recomposição inflacionária por parte da Administração Municipal.

Na pauta de reivindicações, os trabalhadores pleiteavam 10% de reajuste salarial e 15% a mais no tíquete-alimentação. O pedido foi negado e nenhuma contraproposta foi apresentada pelo governo.

Segundo a assessora jurídica do Sindae, Natália Salge, a tentativa agora é viabilizar, ao menos, a inflação acumulada para preservar o poder de compra dos salários. “Estamos pedindo o que está regulamentado em lei, que é a aplicação do índice inflacionário. É um importe de 5%”, disse.

No ofício encaminhado à Codau, a direção do sindicato alerta que a omissão do Município em garantir a revisão pode configurar descumprimento constitucional e acarretar responsabilização legal. (GB)

 Boxe

 Movimento não afetou a prestação de serviços, informou a companhia

Apesar da paralisação dos trabalhadores ontem, a Codau manifestou que a prestação de serviços à comunidade não foi afetada.

Por meio de nota, a direção ressaltou que as atividades da companhia são consideradas serviços essenciais e seguem regramento jurídico específico.

O texto ainda posicionou que existem procedimentos prévios à paralisação que devem ser comprovados pelo Sindicato e a questão está sendo avaliada. 

De acordo com o presidente do Sindae, Adelair Donizete Ribeiro, os documentos foram apresentados para mostrar que o movimento foi notificado com antecedência à direção da Codau e tudo ocorreu dentro da legalidade.

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