Para tanto, são necessários ao menos 39 votos favoráveis dos deputados; prazo final é nesta terça-feira, por causa da legislação eleitoral
O embate entre o Governo de Minas Gerais e os servidores da Educação parece estar longe de acabar. Com a publicação do veto do governador Romeu Zema (Novo) ao reajuste e aprovado pelos deputados estaduais na semana passada, os servidores articulam nova manifestação para definição dos rumos da greve, que se estende desde o dia 9 de março deste ano. Para tanto, a categoria se mobiliza junto às bancadas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com vistas à derrubada do veto do chefe do Executivo. Além disso, os servidores devem se reunir em assembleia na tarde desta quarta-feira (6), em Belo Horizonte.
Em contato com o Jornal da Manhã, a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) de Uberaba, Maria Helena Gabriel, afirma que a greve continua e que a categoria agora recorre junto aos deputados.
A líder sindical conta que, em momento pretérito, 50 deputados estiveram favoráveis às reivindicações da categoria e espera que este número se mantenha, visto que são necessários 39 votos favoráveis à Educação para que o veto seja derrubado.
“Agora seguiremos os próximos passos, pois cairá na mão dos deputados. O que esperamos e faremos todo o trabalho é para que aconteça o "veto do veto". Continuamos em greve, nada está definido. Não terminaremos greve por conta própria, somente uma assembleia para definir isso e ela [a assembleia] acontece amanhã. Nós sabemos que isso não vai terminar assim, porque o veto dos deputados precisa ser acompanhado. Não podemos abaixar a guarda, se não, podemos perder tudo", explica a presidente.