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A proposta de reajuste de 5,26% para professores da rede estadual de Minas Gerais teve votação adiada na Assembleia Legislativa. O projeto tinha sido colocado na pauta de ontem, mas a apresentação de emendas no plenário acabou fazendo a matéria retornar para análise das comissões internas da Casa.
O bloco de oposição apresentou três emendas à proposta de reajuste dos professores. A estratégia é utilizar o projeto da Educação para estender o índice de 5,26% a todos os servidores públicos da administração estadual, já que as outras carreiras não terão sequer a recomposição da inflação este ano.
O governo mineiro resiste e orienta a base aliada a não estender o aumento para todas as categorias. A gestão estadual afirma que Minas Gerais não tem recursos para fazer a recomposição salarial dos servidores, nem mesmo um reajuste que contemple apenas as perdas com a inflação.
Devido às emendas, o projeto que trata sobre o reajuste da Educação agora segue para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia. Os membros do colegiado precisam avaliar as propostas de mudança no texto, antes de a matéria voltar para análise no plenário do Legislativo mineiro.
Por outro lado, os projetos que tratam sobre a revisão salarial para os servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Defensoria Pública Estadual, da Assembleia e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foram aprovados pelos deputados ontem. Os índices variam de 3,69% a 16,02%, dependendo da categoria.