Segundo o vereador Almir Silva, o imóvel onde estava a loja Eletrosom pertence ao município e a instalação de um Centro Popular de Compras poderia ser atrativo para movimentar ainda mais o Centro (Foto/Reprodução)
Legislativo solicita ao governo municipal estudo para a instalação de um segundo camelódromo no antigo prédio da Eletrosom. A loja na avenida Leopoldino de Oliveira encerrou as atividades em Uberaba no fim de maio. Em requerimento aprovado nesta semana em plenário, o vereador Almir Silva (MDB) apresentou proposta para que o espaço seja convertido em um novo centro popular de compras.
No documento enviado à Administração Municipal, o parlamentar manifestou que há uma discussão antiga sobre a necessidade de criação de um novo camelódromo na cidade. “Entendo que nós temos espaço para mais um centro popular de compras. Estou encaminhando a proposta e cabe à Prefeitura fazer uma análise”, disse.
Almir ainda citou que o imóvel onde estava instalada a loja da Eletrosom pertence ao município. Com a recente desocupação do espaço pela empresa, o vereador posicionou que a Prefeitura poderia converter o local em um camelódromo como atrativo para a região central. “Seria uma maneira também de trazer as pessoas para o centro da cidade, ter algo popular para fazer as suas compras”, disse.
Apesar de defender a ideia em plenário, o parlamentar salientou que cabe à Prefeitura fazer a avaliação do imóvel e, também, verificar a possibilidade de um camelódromo no Centro. “Se a Prefeitura entender que é o local viável, esperamos que seja feita uma análise e depois possa nos responder”, ponderou.
O fechamento da loja da rede Eletrosom no centro da cidade surpreendeu até os funcionários da empresa na cidade. No dia 31 de maio, os trabalhadores chegaram ao local e se depararam com pessoas que desmontavam a estrutura física do estabelecimento.
A rede de lojas entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça em 2015 devido “à elevada taxa de juros do mercado, ao aumento da inflação, à recessão e às parcerias empresariais malsucedidas”, segundo documentação apresentada ao Tribunal. Desde então, a empresa vem fechando lojas ao redor do país, com o mesmo comportamento. Além de Uberaba, a cidade de João Pinheiro também teve uma filial fechada, sem aviso prévio, em maio.