Após polêmica sobre a contratação de software sem que a Codiub fosse consultada, agora o processo deve ser cancelado para a contratação de programa aberto que possa ser adequado
O presidente da Codiub, Maurides Dutra (PMDB), acredita em cancelamento da licitação aberta no ano passado para contratação do software da Saúde. A expectativa é a formulação de um novo edital para corrigir lacunas detectadas no processo licitatório que está suspenso desde novembro.
De acordo com o peemedebista, a Codiub não foi consultada sobre a primeira licitação e algumas questões técnicas não foram avaliadas para a formulação do edital. Como o documento prevê apenas a obtenção da licença para uso do software por 12 meses, Maurides analisa que a Prefeitura acabaria adquirindo um programa de informática fechado. Desta forma, a equipe local não poderia fazer aprimoramentos no sistema e também perderia o direito de uso após o fim do contrato.
No entanto, o presidente da Codiub afirma que o prefeito Paulo Piau (PMDB) já determinou à Secretaria de Saúde trabalhar de forma conjunta com a companhia para acertar a situação. Segundo Maurides, a equipe está analisando vários sistemas oferecidos por empresas de informática e também avaliando entre as opções disponíveis quais permitem a incorporação da nova tecnologia para o município.
“Estamos buscando uma solução mais econômica e eficiente para a implantação do prontuário eletrônico. Nesse contexto, as propostas de software fechado ficam de fora. Precisamos de um programa aberto que aceite mudanças de acordo com as adaptações necessárias à realidade local. Também precisamos que esse conteúdo seja repassado à companhia ao final do contrato”, pondera.
O gestor da Codiub afirma que a questão ainda passa por análise do departamento jurídico da Prefeitura, mas adianta que a licitação do ano passado deverá ser cancelada e um novo edital provavelmente será lançado para atender aos critérios técnicos exigidos pela companhia. A declaração reforça o posicionamento anterior do prefeito e também do secretário Fahim Sawan (PMDB) sobre o assunto.