Não existem dúvidas: a forma mais eficiente de prevenção da Covid-19 é fazer a higiene das mãos corretamente, lavando com água e sabão, ou álcool em gel 70%. Com a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para redobrar os cuidados devido a pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas passaram a adotar luvas com o intuito de reforçar a proteção, principalmente agora com a volta gradual da rotina. Mas afinal, as luvas descartáveis oferecem proteção?
Embora sejam usadas em ambientes hospitalares, por profissionais da saúde, elas protegem as mãos apenas de contaminação grosseira, como sangue ou outros fluídos corporais. Como elas não podem (nem devem) ser higienizadas, usá-las no transporte público, no comércio e no trabalho sem que isso seja acompanhado de hábitos como não tocar o rosto e não higienizar as mãos após remove-las, não oferecerá proteção. Inclusive, elas podem até aumentar o risco de uma infecção, pois a pele começa a suar rapidamente sob as luvas. E o clima quente e úmido é o ambiente ideal para bactérias e vírus de todos os tipos.
De acordo com a infectologista do Sistema Hapvida, do qual faz parte a RN Saúde em Uberaba, Ana Carolina Lemes David, a luva não substitui a higienização das mãos, mas mesmo assim, quem optar por usa-las, deve fazer de forma adequada. “As luvas passaram a ser usadas pelas pessoas para evitar o contato com superfícies contaminadas. Porém, é preciso ter atenção e não tocar na face, boca, nariz, olhos, bolsa, celular, óculos ou qualquer pertence com as luvas, uma vez que se elas estiverem contaminadas, podem infectar a própria pessoa”, explica.
Assim, a especialista alerta que a principal forma de prevenção contra a Covid-19 é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, principalmente após tossir, espirrar e ir ao banheiro. Além disso, é importante reforçar a higiene com álcool gel. “Com esses pequenos cuidados, é possível evitar que o vírus acesse o organismo após o contato com uma superfície contaminada. Lembrando que essas medidas, aliás, podem afastar o risco de gripe e outras infecções”, finaliza a médica.
Sobre o Sistema Hapvida
Com 6,4 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 194 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 177 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.