Para desafogar Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), governo municipal busca viabilizar abertura de mais leitos por meio de contratos com o Hospital Dr. Hélio Angotti e Beneficência Portuguesa. As unidades devem concentrar o atendimento de especialidades diversas, deixando o Hospital de Clínicas da UFTM focado nos casos cardiovasculares e de ortopedia.
Em entrevista à Rádio JM ontem, o vice-prefeito, Moacyr Lopes (Solidariedade), ressaltou que o Hospital de Clínicas está com a estrutura saturada e o Hospital Regional continua exclusivo para pacientes de Covid-19, o que criou um gargalo para a transferência de pessoas e lotação das UPAs.
Lopes posicionou que a abertura de dez a 20 leitos no Hélio Angotti já foi acertada para amenizar a situação, porém ainda depende de questões burocráticas para se concretizar. “Havia uma pendência jurídica que o hospital não estava conseguindo sanar. Provavelmente, nesta semana, ainda deve conseguir ou, no mais tardar, até dia 30 de junho”, declarou.
Em paralelo, Moacyr afirma que tratativas já estão em andamento com o hospital Beneficência Portuguesa para a abertura de mais leitos também na unidade.
Desta forma, o vice-prefeito afirma que a estratégia será abrir leitos de especialidades diversas nos dois hospitais e priorizar as vagas do Hospital de Clínicas da UFTM para casos de cardiologia, vasculares e de ortopedia.