CIDADE

Minas Gerais não vai exigir receita médica para vacinação infantil

Segundo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, a receita médica será exigida apenas para justificar a contraindicaçção da vacinação na criança

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 14/01/2022 às 15:20Atualizado em 18/12/2022 às 17:48
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Em entrevista à Rádio JM nesta sexta-feira (14), o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, informou que não haverá qualquer exigência de receituário ou prescrição médica para as crianças mineiras se vacinarem contra a Covid-19. A discussão da necessidade de orientação médica tomou conta do Ministério da Saúde nas últimas semanas, mas sequer foi cogitada pelo Governo de Minas Gerais, conforme explica o secretário.

Depois da consulta pública realizada pela pasta federal para descobrir as intenções dos brasileiros quanto à vacinação de crianças entre 5 e 11 anos, ficou constatado que a exigência não era bem vista. Rosana Leite, secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério, falou que a maior parte das 100 mil contribuições foi contra a obrigatoriedade da receita médica.

Fábio Baccheretti explicou que a intenção do Governo de Minas é desburocratizar a vacinação infantil, e não torná-la mais dúbia. Ele diz que a vacina contra a Covid-19 será tratada “como qualquer outra”, ao contrário das manifestações anti-vax que apontam erros na imunização deste público.

Entretanto, para os casos em que a criança tem intolerância a qualquer um dos componentes da vacina, um laudo médico pode ser utilizado para declinar a aplicação. Estes casos representam uma quantidade mínima de público, diz o secretário.

Confira a entrevista completa:

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