Iniciado o estudo que deve definir a viabilidade de término do Alfredo Freire 4

Iniciado em abril, o estudo que deve atestar, ou não, a segurança na infraestrutura e saneamento das obras do Conjunto Alfredo Freire 4. A empresa Carplan Engenharia e Projetos Ltda. tem até julho de 2024 para entregar o relatório.

Relembre: Definida empresa que avaliará a infraestrutura do Alfredo Freire 4

CODAU conclui obras de drenagem no bairro Alfredo Freire

A previsão inicial era de início do estudo a partir do dia 08 de janeiro. No entanto, ao Jornal da Manhã, o promotor Carlos Valera explicou que o atraso se deve à necessidade de limpeza mais efetiva no local. O promotor informou ao JM que o estudo deve apontar o que precisa ser feito ou refeito na obra no que tange ao saneamento. A informação deve impactar no custo da construção.

“Nós estamos sensibilizando a empresa para entregar em prazo menor. Para nós estarmos de posse do ‘as built’, ou seja, a dimensão das redes de infraestrutura sanitária do Alfredo Freire. Nós precisamos saber todos os problemas que lá existem porque isso é que vai compor o acordo com a Caixa”, afirmou Valera.

A expectativa é de que a empresa entregue um relatório completo até o dia 3 de julho deste ano. Após a entrega do resultado, o Ministério Público e a Caixa devem realizar nova negociação para tratar dos valores a serem investidos na finalização da obra. A Caixa deve elaborar um orçamento e levar uma proposta para terminar as casas.

O financiamento para o estudo foi feito pela Caixa Econômica Federal, que tem a posse do lote, e pelo Ministério Público Estadual e Federal, no valor de R$ 170 mil. Anteriormente, já foi realizado um estudo que comprova a segurança da estrutura das casas, que poderão ser finalizadas sem a necessidade de demolição, por meio de reforços estruturais.

É válido citar que a obra está na lista de empreendimentos a serem contemplados com recursos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O loteamento Alfredo Freire 4 foi inaugurado em 2016, no entanto, a empresa abandonou a obra. Outra construtora assumiu o serviço e, também, desistiu do contrato. Desde então, a construção segue parada.