CIDADE

Vendas de fim de ano refletem em saldo positivo na geração de empregos em Uberaba, confirma superintendente

Rafaella Massa
Publicado em 03/12/2021 às 08:43Atualizado em 18/12/2022 às 17:21
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Com a chegada dos eventos de fim de ano, como Black Friday e Natal, é esperado um aquecimento do comércio local, afinal, é um período de promoções, trocas de presentes e comemorações relevantes. Em entrevista à Rádio JM, a superintendente de Micro e Pequenas Empresas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Eli Foscarini, apresentou o levantamento que comprova a alta dos empregos em Uberaba.

A superintendente afirma que o setor de serviços foi o que mais cresceu neste fim de ano, apresentando 85,24% das vagas ocupadas em outubro.

“Nessa época do ano sempre existe um movimento maior, aquece, as pessoas estão mais propensas a presentear, a gastar e é necessário essa mão de obra aumentar. Então, tem percebido sim esse aumento, que é normal no fim do ano e nesse ano não foi diferente. A gente vê aí que serviços puxou, esse mês, a alta de 366 empregos, seguido do comércio que apresentou 126, o serviços apresentou 312”, explica Foscarini.

Entre os nichos do comércio, Eli conta que os de roupas e calçados são os em maior elevação, requerendo uma grande demanda de mão de obra neste fim de ano. “Serviços, a gente nota que tem um pedido grande, mas sempre se equipara às lojas. E lojas de roupas, calçados, que geralmente são para presentes, pessoas que querem uma roupa nova, um acessório novo para o fim do ano, então nesses setores é o mais procurado”, explica.

Já os setores de agropecuária e construção apresentaram queda. Ainda, de acordo com a superintendente, o final de novembro também contou com pedidos de fechamento de empresas microempreendedoras, contabilizando de 5 a 10 solicitações para encerramento.

“[Na Sedec] Atendemos uma média mensal de 150 empresários, tanto para fazer abertura quanto para fazer declarações, emissões de guias. A gente tem notado nesse finalzinho de novembro mais pedidos de fechamento de empresa. Não é um número expressivo, cerca de 5 a 10 empresas fizeram a solicitação, que é um número diferente do que acontece no começo do ano”, conta Eli.

A superintendente reforça que as portas da secretaria estão sempre abertas aos empreendedores, principalmente quando se trata de profissionalização e ajuda ao público. “Nós procuramos sempre fazer cursos para profissionalização, para quem fizer a abertura dessa empresa ter um controle financeiro melhor, se profissionalizar nas vendas. Agora no final do ano, a gente faz uma pausa, porque notamos que as pessoas se dedicam mais aos negócios. Então, voltamos no começo do ano fazendo novos cursos, treinamentos, capacitações. Na sala do empreendedor, todos os empreendedores que quiserem de auxílio podem procurar, ligar, tem uma equipe preparada para poder dar esse auxílio”, explica.

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