Aproximadamente 150 professores contratados para elaboração, curadoria e gravação de vídeo-aulas para cursos de graduação e pós-graduação pela rede CNEC em dezembro de 2018 reclamam de falta de pagamento. A estimativa é que a empresa esteja devendo, em média, R$10 mil para cada profissional.
Um dos contratados, que preferiu não se identificar, procurou o JM Online para denunciar a situação.
De acordo com a fonte, muitos professores já entregaram seus materiais e nem sequer assinaram contrato, devido a atrasos da empresa. Outros, que assinaram alguns de seus contratos previstos, já estão com pagamento atrasado desde 15 de maio e, ainda, tiveram despesas com locomoções uma vez que são de outras cidades.
“O contrato funciona da seguinte forma: o professor assina e a rede tem o prazo de realizar o pagamento até o 15º dia do mês subsequente à assinatura do contrato. Portanto, já existem professores com atraso de pagamentos de maio e de junho, ou seja, entre 30 e 60 dias de atraso”, esclarece.
Professores prejudicados entraram em contato com a empresa, que informou que fará a elaboração dos contratos e o pagamento, porém, não fixou data para isso.
Um grupo foi formado e a intenção é fazer um manifesto documentando a insatisfação e ingressar na Justiça para garantir o pagamento.
“A gente está com um medo enorme de não conseguir receber e as nossas produções, os nossos materiais já estão sendo utilizados. É um constrangimento muito grande”, afirma.
Matrículas. Embora o atraso no pagamento dos salários, a Rede CNEC já disponibiliza a matrícula dos cursos, que são aproximadamente 10 de pós-graduação e 20 de graduação. O estudante pode adquirir os cursos e fazer as aulas presenciais em dos mais de 100 polos ligados a rede pelo Brasil e o polo de Uberaba é a FACEUB.
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