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Tribunal julga segundo acusado pelo homicídio de pintor em 2012 no Leblon

Hoje, a partir de 9h, será julgado o caso de Reny Amaral Castro Alves, acusado de homicídio duplamente qualificado

Thassiana Macedo
Publicado em 13/06/2017 às 11:08Atualizado em 16/12/2022 às 12:41
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Hoje, a partir de 9h, o Tribunal do Júri julga o caso de Reny Amaral Castro Alves. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado ocorrido no bairro Leblon em 11 de agosto de 2012. A vítima foi o pintor Carlos Alves da Silva, 43 anos. Em abril de 2016, outro acusado foi absolvido do mesmo crime. Os advogados Juliana Alves Castejon e Leuces Teixeira Araújo apontaram uma série de contradições na investigação policial, o que fez com que o conjunto do inquérito não tivesse crédito perante o júri.

Na época, dois homens usando roupas pretas em uma motocicleta escura atiraram contra o pintor quando ele seguia para sua residência. Atendentes do Samu e a Polícia Militar foram acionados a comparecer à rua Alumínio para atender vítima de disparo de arma de fogo. No local, se depararam com o corpo do pintor Carlos Alves da Silva caído ao solo, com capacete na cabeça e sangue na face, já sem vida.

O pintor foi atingido por projéteis de arma de fogo, possivelmente de munição 9mm, de uso permitido somente para militares das Forças Armadas. Familiares contaram que Carlos estava em local denominado “Bar da Eleuza”, na avenida José Valim de Melo, próximo ao pontilhão, “lugar onde costuma jogar carteado” com os amigos e estaria a caminho de casa, no bairro Leblon. O pintor não possuía vícios e nem inimigos.

Porém, a ação foi um engano. Foi apurado que, após fugir, os agentes teriam percebido que haviam atingido o alvo errado, uma vez que pretendiam, na verdade, matar outra pessoa. No outro dia, eles localizaram o verdadeiro alvo saindo de outro bar e desferiram disparos com a mesma arma de fogo, mas os tiros acertaram o pé da segunda vítima.

O julgamento será presidido pelo juiz Fabiano Garcia Veronez, a acusação é do promotor Roberto Pinheiro da Silva Freire e o réu é assistido pelo defensor público Glauco de Oliveira Marciliano.

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