LEGISLATIVO

Vereadores denunciam coação para barrar greve na Educação e cobram apuração

Gisele Barcelos
Publicado em 20/03/2024 às 21:17Atualizado em 21/03/2024 às 07:56
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Com denúncias sobre tentativa de coação dos professores para barrar adesão à greve, oposição solicitou que o fato seja apurado pela Comissão de Educação da Câmara Municipal. A cobrança foi feita publicamente em plenário nesta quarta-feira (20), porém, até o encerramento da reunião, os integrantes da comissão não se manifestaram sobre o assunto.

Na sessão, o vereador Tulio Micheli (PSDB) relatou que acompanhou a assembleia dos educadores e identificou a presença de pessoas ocupantes de cargos de direção da Secretaria de Educação. Segundo ele, até houve a tentativa de formalizar a sindicalização na hora da assembleia para participar da votação do indicativo de greve.

Também alegando que recebeu relatos de diretores da Secretaria tentando coagir os professores na assembleia, o vereador Wander Araújo (Pode) fez uso da tribuna e manifestou que teve acesso a ofício distribuído pela Secretaria de Educação no qual é comunicado que os servidores que participarem do movimento terão descontos no banco de horas. 

Em meio às denúncias apresentadas no plenário, o vereador Marcos Jammal (PSDB) cobrou que a Comissão de Educação da Câmara apure as situações relatadas. “Essas denúncias de professores sendo coagidos para não participarem de um ato democrático é algo que tem que ser apurado pela Comissão de Educação dessa Casa”, acrescentou.

Vereador Marcos Jammal cobrou que a Comissão de Educação da Casa apure as denúncias de coação contra servidores da Educação (Foto/Rodrigo Garcia/CMU)

Vereador Marcos Jammal cobrou que a Comissão de Educação da Casa apure as denúncias de coação contra servidores da Educação (Foto/Rodrigo Garcia/CMU)

Jammal argumentou que a atuação da comissão é importante para dar segurança à categoria. “A Comissão de Educação tem que estar presente para dar a tranquilidade a esses profissionais que estão à míngua. É necessário que essa Casa não se curve e esteja presente para apurar e punir os responsáveis por esses ofícios, que são atentado à democracia e ao direito dos professores. Solicito que a comissão, depois, possa se manifestar”, declarou.

Apesar do pedido, nenhum dos integrantes da Comissão se pronunciou sobre o pleito. O grupo é presidido pela vereadora Luciene Fachinelli, que pertence à base aliada ao governo municipal.

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