Estado lança consulta pública para adequar Minas Consciente

Foto/Gil Leonardi/Imprensa-MG

Governador, junto com a equipe, anunciou a abertura de consulta pública para adequar o “Minas Consciente”

Atendendo à solicitação do movimento municipalista, governo de Minas lançou ontem consulta pública sobre o plano Minas Consciente. Sugestões poderão ser encaminhadas por gestores municipais e pela população em geral para adaptar as etapas do plano de retomada gradual da economia nos municípios mineiros durante a pandemia do coronavírus.

Em pronunciamento, o governador Romeu Zema ressaltou que o objetivo é ouvir a população e os prefeitos para adaptar o plano às necessidades e à realidade de cada região. “Queremos escutar os municípios, as pessoas, sobre como aprimorar o Minas Consciente para essa nova fase. A contribuição de todos é importante! A consulta ficará disponível uma semana. Todos poderão participar”, disse.

As demandas dos municípios e dos prefeitos podem ser enviadas até a próxima quarta-feira (22) pelo site www.consultapublica.mg.gov.br. O Estado avalia que Minas deve atingir o chamado platô nos próximos dias, quando o número de casos e óbitos se estabiliza. Por isso, o objetivo do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19 é coletar sugestões para aprimorar o programa e adaptar os protocolos ao novo momento da pandemia.

O pedido por adequações no tanto no programa Minas Consciente, de reabertura gradual da economia, quanto nas normas da Deliberação nº 17 foi feito pelo presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda, em reunião esta semana com o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antônio Sérgio Tonet. A proposta do movimento municipalista é que sejam observados as realidades locais e o nível de incidência da pandemia nas diferentes regiões para fins de flexibilização.

Até o fechamento desta edição do Jornal da Manhã, o prefeito Paulo Piau ainda não havia manifestado se uma proposta seria elaborada para enviar como sugestão na consulta pública aberta pelo Estado.

Dentro da avaliação estadual, Uberaba e as demais cidades do Triângulo Mineiro estariam enquadradas na etapa inicial de reabertura da economia e apenas deveriam manter os serviços essenciais em funcionamento. Em caso de adesão ao programa, Prefeitura teria que voltar atrás em reabertura de galerias comerciais, shopping centers e estabelecimentos de alimentação.