Questionando o projeto de PPP (Parceria Público-Privada) da usina fotovoltaica da Prefeitura, o vice-prefeito, Moacyr Lopes, alegou que adesão da Codau ao contrato firmado pelo município foi imposta pelo Executivo.
Moacyr contestou o modelo da PPP feito pelo governo anterior e até questionou a economia nas despesas de energia devido à implementação da usina por meio de parceria com iniciativa privada. O vice defendeu que a própria Prefeitura poderia destinar uma área e construir a própria usina fotovoltaica, ao invés de depender da empresa.
O vice até argumentou que a própria Codau tinha optado por implantar a própria usina fotovoltaica para reduzir os custos com energia elétrica. No entanto, a reportagem do Jornal da Manhã apontou que a companhia já desistiu do plano e, inclusive, cancelou no mês passado o processo licitatório destinado a contratar empresa para executar a obra, optando por aderir à PPP do município.
Em resposta, o vice-prefeito sinalizou que a adesão à PPP foi imposta pelo Executivo. Moacyr ainda alegou que houve morosidade do governo municipal para viabilizar a liberação dos recursos para financiamento que abrangia o projeto da usina fotovoltaica própria da companhia, o que acabou pressionando a Codau a aderir ao contrato do município.
Procurada pelo Jornal da Manhã, a Codau manifestou que o projeto de implantação da usina fotovoltaica própria deixou de ser uma alternativa para os cofres da companhia, pois a aprovação do Marco Legal da Geração Distribuída definiu que as usinas serão taxadas. “Com isto, o retorno esperado pela Codau não seria o mesmo projetado inicialmente”, informa a nota.
No texto, a companhia ainda descartou que a decisão tenha sido forçada pelo Executivo. “Qualquer outra abordagem fora da esfera técnica não altera a decisão e não está relacionada com imposições. As decisões de gestão da Codau são responsabilidades exclusivas da direção da autarquia”, finalizou.