PELO REAJUSTE

Servidores da Codau fazem paralisação parcial das atividades na próxima semana

Respeitando o prazo legal de 72h de antecedência para serviços essenciais, a paralisação começará no dia 22 de abril

Gisele Barcelos
Publicado em 14/04/2025 às 12:45Atualizado em 14/04/2025 às 20:47
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Diante da negativa de reajuste salarial ou mesmo recomposição inflacionária, a categoria deliberou por paralisação parcial dos serviços entre 7h e 9h de terça-feira (15) (Foto/Reprodução)

Trabalhadores da Codau farão paralisação parcial de atividades na próxima semana para reivindicar a reabertura da negociação salarial este ano. Ofício foi protocolado ontem para comunicar a direção da Codau sobre o movimento.

A paralisação inicialmente estava programada para acontecer nesta terça-feira (15). No entanto, o movimento foi adiado para o dia 22 de abril para respeitar o prazo legal de 72 horas de antecedência de notificação.

De acordo com a representante jurídica do Sindae (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto), Natália Salge, já foi feita a retificação para comunicar a nova data do ato.

No documento enviado à direção da Codau, a direção do sindicato posiciona que a paralisação parcial dos serviços será no próximo dia 22 e se estenderá por duas horas, das 7h às 9 horas. Durante o movimento, será mantido apenas o mínimo de 30% do quadro de pessoal para a continuidade dos serviços essenciais.

No ofício, os sindicalistas posicionaram que a categoria deliberou por paralisar atividades diante da negativa de reajuste salarial ou mesmo recomposição inflacionária este ano. Com isso, os servidores se concentrarão na unidade da avenida Nenê Sabino para reivindicar uma segunda rodada de negociação e tentar ao menos o índice da inflação para correção dos salários.

Ainda no documento, a direção do Sindae argumenta que a revisão geral anual não está abrangida nas restrições de despesas com pessoal previstas na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal, pois não implica aumento real da remuneração e apenas representa a compensação pela perda de compra. “Neste contexto, mostra-se evidente que a revisão geral não deve ser vista como um benefício ou acréscimo salarial, mas sim como uma exigência constitucional essencial para assegurar que os vencimentos dos servidores não sejam corroídos pelos índices inflacionários”, continua o texto.

Desta forma, os sindicalistas defendem no ofício que a ausência de concessão da revisão geral anual contraria o texto constitucional e, também, coloca o Município em risco de eventual responsabilização legal.

Procurada pela reportagem do Jornal da Manhã, a assessoria de imprensa da Codau informou apenas que recebeu o ofício do Sindae e está analisando o documento para se manifestar posteriormente.

Até então, foi negado qualquer índice de reajuste e, também, descartado aumento do tíquete-alimentação este ano tanto para os servidores da Prefeitura quanto para os trabalhadores da Codau. Prefeitura de Uberaba assegurou somente o índice de revisão do piso nacional do magistério para os educadores da rede municipal. 

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