POLÍTICA

PTB acusa Elisa de comprar votos distribuindo combustível; candidata nega

Publicado em 26/11/2020 às 21:40Atualizado em 18/12/2022 às 10:59
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O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) de Uberaba encaminhou uma solicitação de investigação para a Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (26). Conforme o partido, a candidata à prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) teria comprado votos às vésperas e no dia do primeiro turno, por meio de distribuição gratuita de combustível. A assessoria de imprensa da candidata foi acionada e negou a acusação do PTB.

O PTB é o partido do candidato que concorre ao 2ª turno com Elisa, Tony Carlos. O documento mandado à PF foi assinado pelo presidente do partido, Hermany Andrade Júnior, e pelo advogado Geovane Oliveira Soares.  

"Entretanto, no intuito de colaborar no sentido de evitar tais questões, vêm participar a esta respeitável POLÍCIA FEDERAL que nos últimos dias tem circulado nas redes sociais, principalmente em grupos de WhatsApp (dentre eles no grupo denominado Uberaba-MG/Notícias), todos com centenas de participantes, que a candidata ELISA ARAÚJO, estaria distribuindo, gratuitamente e com interesses meramente eleitorais, combustível em posto da cidade, na véspera da eleição (primeiro turno) e no dia do pleito", acusa documento.

Ainda conforme o PTB, a pessoa dos áudios narra com detalhes o possível esquema, citando inclusive qual seria o posto indicado para receber o combustível. Ainda segundo o documento, o partido encaminhou uma mídia com os supostos conteúdos a fim de requerer a abertura do processo de investigação e apuração. 

"Requer, ainda, considerando que as eleições acontecerão em 03 (três) dias, que todas as precauções antecipatórias e preventivas sejam praticadas em nome da lisura do pleito eleitoral. Informa-se que juntará instrumento de procuração no prazo de 05 (cinco) dias", finaliza.

A reportagem JM Online acionou a assessoria de imprensa da candidata Elisa Araújo no final da noite de quinta, que adiantou que a suposta distribuição de combustível faz parte apenas do abastecimento dos carros utilizados na campanha. O setor jurídico da candidata foi acionado e por nota destacou que a denúncia é totalmente infundada. "A contratação de posto de gasolina foi para aquisição de combustíveis para equipe operacional da campanha, com todos os veículos cadastrados. A despesa é permitida pela legislação eleitoral e está totalmente lastreada com contrato, notas fiscais e controle de abastecimento".

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