Uma pesquisa feita pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) mostrou que a operação Lava Jato motivou empresas a implantarem programas de compliance, agindo em sintonia com as regras nos controles internos e externos do negócio. Segundo o levantamento, foram entrevistados 130 executivos e identificado que 59% das empresas investiram na área por consequência da Operação Lava Jato.
De acordo com um dos fundadores da Equipo Gestão, Luiz Fernando Godoy, que é a única empresa brasileira que se dedica exclusivamente ao assunto, as empresas estão mudando o perfil da área de compras e suprimentos, por conta dessa preocupação com o compliance.
Cerca de 44% dos entrevistados afirmaram que o foco da empresa para evitar fraudes tem sido o maior monitoramento. Para Luiz Godoy, com objetivos natos de investigações internas, prevenção à fraude e aderência à governança corporativa da organização é possível afirmar que um dos pilares mais importantes é a análise e gestão dos fornecedores de sua organização.
O levantamento aponta, ainda, que é essencial garantir que o parceiro cumpra com suas obrigações legais (fiscais e previdenciárias), de acordo com as leis vigentes. Os órgãos governamentais emitem certificados periódicos de regularidade fiscal e tributária, portanto, eles devem ser analisados, não só evitando passivos financeiros por responsabilidade, mas também pela análise de riscos de sua operação.
Luiz Fernando Godoy destaca que um parceiro com cadastro antigo e desatualizado e não monitorado pode estar comprometido financeiramente e acarretar baixa de qualidade de seus entregáveis até a interrupção repentina de fornecimento.
*Com informações da Assessoria de Comunicação da MGA Press