MANDADO JUDICIAL

Ex-assessor tem celulares e computador apreendidos por suspeita de "rachadinha"

Gisele Barcelos
Publicado em 11/07/2023 às 08:49Atualizado em 11/07/2023 às 19:00
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Mandado judicial de busca e apreensão de itens de Gleibe Terra Júnior foi pedido pelo curador do patrimônio público de Uberaba, promotor José Carlos Fernandes Júnior ( )

Mandado judicial de busca e apreensão de itens de Gleibe Terra Júnior foi pedido pelo curador do patrimônio público de Uberaba, promotor José Carlos Fernandes Júnior ( )

Residência do ex-assessor da Câmara Municipal, Gleibe Terra Júnior, foi alvo de operação de busca e apreensão nesta terça-feira (11) devido à investigação por suspeita de envolvimento em esquema de “rachadinha”.  O mandado judicial foi expedido pelo juiz da 2ª Vara Cível de Uberaba, Nélzio Antônio Papa Júnior, atendendo ao pedido do Ministério Público para coleta de provas de possíveis irregularidades.

Segundo apurou a reportagem do Jornal da Manhã, foram apreendidos dois celulares e um computador desktop, além de diversos documentos. A promotoria informou que diligência tem o objetivo de instruir procedimento preparatório instaurado no dia 6 de julho. Todo o material foi entregue à 15ª Promotoria de Justiça e será submetido à análise da equipe do Ministério Público e agentes do Gaeco Uberaba, que prestam apoio às investigações.  

Alvo do mandado judicial, Gleibe estaria supostamente envolvido em esquema em que negocia "rachadinha". Conforme áudio que viralizou nas redes sociais, o ex-assessor atuava como presidente do PMN prometendo a nomeação de um engenheiro na Secretaria de Serviços Urbanos e Obras. Em contrapartida, o profissional devolveria parte do salário recebido. 

Um dia depois o áudio circular nas redes sociais, Gleibe foi exonerado do cargo que exercia na Câmara de Uberaba, por indicação do vereador Paulo César Soares China, também do PMN. 

Procurado, o promotor José Carlos Fernandes Junior disse que o procedimento investigatório contra o ex-assessor tramita em segredo de Justiça. “As investigações não permitem externar, no momento, qualquer juízo de valor, seja em favor ou desfavor de quem quer que seja”, acrescentou o representante do Ministério Público. 

Já Gleibe rebateu as acusações de envolvimento em práticas irregulares e disse que acredita que no trabalho do Ministério Público para esclarecer os fatos. “Nunca pratiquei ato de rachadinha ou coisa semelhante. Estou ciente de não ter lesado ninguém”, posicionou, ressaltando que está pronta para se defender na Justiça se for necessário.

Segundo o ex-assessor da Câmara Municipal, as denúncias contra ele seriam apenas uma estratégia para tirar o foco do aumento de salário dos vereadores aprovado no Legislativo.

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