Antes de a Polícia Federal apresentar os detalhes da operação, a Prefeitura emitiu nota e manifestou que tomará todas as medidas legais cabíveis para punir os envolvidos, caso seja comprovado qualquer desvio de recurso público. O texto ainda posiciona que a prioridade do governo municipal é a transparência, e a determinação do prefeito Paulo Piau (MDB) foi que a equipe atendesse a todas as informações solicitadas pela Polícia Federal.
Entenda: Secretários são alvos de operação da PF que apura crimes ligados à limpeza urbana em Uberaba
Segundo o procurador-geral do município, Paulo Salge, a administração municipal está à disposição do Judiciário e atenderá a todas as determinações da PF. "Esse governo não tem compromisso com o erro e se for comprovado qualquer desvio, todas as medidas legais serão adotadas para a efetiva punição dos responsáveis e ressarcimento aos cofres públicos", acrescentou. Na nota, a Prefeitura ainda declarou que a Controladoria Geral acompanhará o andamento do caso. O texto também posiciona que a contratação da Lara Central de Tratamento de Resíduos, um dos alvos da operação, foi por uma proposta aproximadamente 36% menor que o valor estimado no edital de licitação.
O governo municipal não se pronunciou sobre o caso após a entrevista coletiva da Polícia Federal. A reportagem do Jornal da Manhã questionou sobre qual seria a postura em relação aos secretários envolvidos na operação. “Com relação à questão funcional e administrativa dos servidores investigados, o prefeito determinou análises - por parte dos dois corpos técnicos - capazes de subsidiar a tomada de decisões que se mostrem necessárias, haja vista que ainda não se conhece com profundidade a situação das apurações objetos dos autos em tramitação”, pontuou nota da Prefeitura na noite de ontem (28).