PALÁCIO DO PLANALTO

Com Lula hospitalizado, Alckmin assume agendas do presidente em Brasília

Vice-presidente teve de cancelar agendas em São Paulo para retornar à capital; encontro com premiê eslovaco está na agenda

O Tempo/Levy Guimarães
Publicado em 10/12/2024 às 11:47
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Geraldo Alckmin e Lula (Foto/Divulgação) ( )

Geraldo Alckmin e Lula (Foto/Divulgação) ( )

BRASÍLIA - O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) assumirá agendas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enquanto o petista estiver internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ter passado por uma cirurgia de última hora para retirar um sangramento interno na cabeça.

Alckmin tinha agendas no interior paulista na manhã desta terça-feira (20), mas teve que deixar o compromisso para retornar a Brasília, onde receberá o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, no Palácio do Itamaraty. Eles assinarão acordos entre os dois países e farão uma declaração conjunta à imprensa. Inicialmente, a agenda seria com Lula.

A previsão dos médicos é que o presidente permaneça no hospital por cerca de uma semana, retornando às atividades no início da semana que vem. No entanto, segundo auxiliares, não há expectativa de um afastamento formal de Lula da chefia do Executivo.

Lula foi internado e submetido a um procedimento cirúrgico na noite desta segunda-feira (9). O presidente está internado na UTI e "passa bem", conforme informou o boletim médico publicado no fim da madrugada desta terça-feira (10). Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente, ele não sofreu nenhuma sequela.

Queda no banheiro

A cirurgia foi consequência do acidente ocorrido ainda em 19 de outubro, no Alvorada. Na ocasião, Lula cortava as unhas dos pés enquanto estava sentado em um banco, quando se desequilibrou e caiu. O presidente bateu a nuca em uma quina, o que causou um sangramento intenso, mas ele manteve a consciência.

Na mesma noite, foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde recebeu cinco pontos e passou por uma série de exames. Um boletim médico divulgado na época informou que o ferimento resultou em uma pequena hemorragia cerebral. Os exames de imagem confirmaram a ocorrência de traumatismo craniano.

Após o atendimento inicial, Lula passou por pelo menos três baterias de exames nas semanas seguintes. O presidente foi liberado para voltar a realizar voos pelo país em 10 de novembro. O petista é acompanhado pelo cardiologista Roberto Kalil Filho e pela infectologista Ana Helena Germoglio.

Fonte: O Tempo

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