POLÍTICA

Carência de profissionais é entrave para abrir os leitos Covid em UPA

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 04/05/2021 às 20:30Atualizado em 18/12/2022 às 13:34
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Ainda sem data para abertura, os 22 leitos para Covid a serem instalados no subsolo da UPA São Benedito não serão suficientes para aliviarem o mecanismo de saúde municipal, de acordo com o diretor administrativo do Hospital Regional, Frederico Ramos. O grande entrave continua sendo a carência de profissionais da Saúde para o atendimento do paciente.

“A parte dos estudos está pronta. Estão fazendo, agora, as adequações estruturais e a parte contratual. Vai ser uma luta para conseguir mão de obra para o atendimento. Não só pela questão salarial, mas não tem profissional no mercado. Nós estamos com esperança porque as escolas de técnicos de enfermagem voltaram, mas vai ser um gargalo. Não vai ser problema de custeio, de equipamentos, nem de espaço, mas, sim, de corpo de colaboradores”, declara Frederico.

A utilização do subsolo da UPA São Benedito está condicionada, também, à lotação completa dos leitos disponíveis no Hospital Regional, quadro sob controle atualmente.

“Apesar do hospital estar cheio, mas lá [na UPA] serão leitos de clínica médica, o que não chegamos a 100% no HR. Aqueles leitos não fizeram diferença ainda porque não alcançamos o esgotamento total. Mas temos que ir andando porque a doença é rápida. O importante é estar em andamento para, quando precisar, estar pronto”, avalia Frederico Ramos.

O panorama de carência de profissionais da Saúde não é novidade e o município, juntamente com as unidades de atendimento, monitoram a disponibilidade de mão de obra em outras cidades. Além disso, está aberto ainda o processo seletivo para dez técnicos de enfermagem no Hospital Regional. 

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