Não é só a pendência da área pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A fixação de tarifas é um dos fatores responsáveis pelo adiamento da assinatura do protocolo de intenções entre o Governo de Estado e a Petrobrás para a implantação da unidade de amônia e do gasoduto no município. A afirmação é do prefeito Anderson Adauto (PMDB).
De acordo com ele, o projeto obriga um alinhamento entre as partes – o que não havia ocorrido até então. “Podíamos ter assinado o protocolo naquela data, mas havia uma série de pendências”, ressalta destacando ainda que a presença da presidente Dilma Rousseff no evento também exigia detalhamentos mais concretos dos projetos.
Entre as pendências listadas pelo prefeito estão os valores a serem cobrados pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pelo uso do gás. “As tarifas e o uso do duto ainda não estavam detalhados. Estas questões são muito importantes e devem ser colocadas nas planilhas financeiras da Petrobrás”, esclarece.
Segundo AA, a reunião do grupo de trabalho convocada pela diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster, culminou no acertamento de ações, antes não discutidas. “Ao invés da assinatura, tivemos esta reunião que foi extremamente positiva”, diz. Ele acrescenta que todos os detalhes foram repassados em um relatório, produzido por Carlos Assis, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
AA não acredita que a dificuldade em viabilizar a área da Dupont pela Codemig possa prejudicar a instalação dos dois investimentos no município. Conforme assegura, o local não é empecilho para implantar projetos que somam recursos da ordem de R$ 3,8 bilhões. Ele também destacou que a administração municipal admitiu a possibilidade de comprar a área mas, caso fizesse esta negociação, o valor pesaria no Orçamento do município.
Nesta semana o prefeito seguirá para Belo Horizonte, com Carlos Assis para dar andamento nas negociações da área pela Codemig. A expectativa é de que tudo seja definido o mais breve possível para que a assinatura do protocolo ocorra ainda em fevereiro, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT).