Mandados de busca e de prisão ocorreram no âmbito da operação “Blackout”, que apura furtos e roubos de placas de geração e energia fotovoltaicas
Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em ação conjunta com a Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp-MJSP), com trabalho integrado das polícias de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, deflagrou ontem a 3ª fase de operação “Blackout”. Em Uberaba, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de objetos e de prisões de envolvidos em furtos e roubos de painéis solares em todo país.
Segundo informações, a operação “Blackout”, coordenada pelo delegado PC de Santa Catarina Osnei Valdir de Oliveira, é considerada a maior ação de enfrentamento a furtos e roubos de cargas de Módulos Fotovoltaicos (painéis solares) do país.
A quadrilha investigada, ainda conforme as informações, é responsável por causar prejuízo superior a R$16 milhões a empresa catarinense. Na totalidade, foram cumpridos mandados em sete Estados diferentes: Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
Durante a 3ª fase de operação “Blackout” foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva nas cidades de Brejo Alegre (SP), Araçatuba (SP), Dourados (MS), sendo que só em Uberaba, com o apoio da 1ªDRPC/5ºDPC, foram executados cinco mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de dois veículos e de celulares relacionados ao desvio de cargas.
Também em Uberaba, os motoristas encarregados pelo transporte das mercadorias foram presos, bem como os principais responsáveis pelo planejamento, suporte logístico e financeiro do grupo. A investigação abrangeu toda a estrutura criminosa.
Durante a operação, veículos de luxo foram apreendidos, assim como objetos e documentos que serão analisados pela equipe de investigação. Além das prisões, também foram realizados sequestros de bens adquiridos com os lucros dos crimes, especialmente caminhões e carros.