As investigações revelaram que a organização possuía uma logística complexa para a distribuição de entorpecentes, utilizando pontos de venda estratégicos, dentre outros mecanismos de atuação (Foto/Divulgação)
Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (25), a operação Escobar, que se destina a promover uma repressão qualificada a organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e armas na cidade de Uberlândia, assim como à lavagem de capitais obtidos com as práticas criminosas.
Trata-se de ação integrada entre o Ministério Público de Minas Gerais, por meio da regional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Uberlândia e da 9ª Promotoria de Justiça de Uberlândia, a Polícia Militar de Minas Gerais, por intermédio da 9ª Cia PM Independente de Policiamento Especializado, a Polícia Civil de Minas Gerais e o Núcleo de Inteligência Criminal da PMMG.
As investigações revelaram que a organização possuía uma logística complexa para a distribuição de entorpecentes, utilizando pontos de venda estratégicos, dentre outros mecanismos de atuação. Os órgãos de segurança de Minas Gerais reafirmam seu compromisso no combate ao crime e à proteção da sociedade uberlandense e mineira.
No total, foram cumpridos 24 mandados judiciais, sendo 11 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão e três mandados para sequestro de veículos. Foram ainda realizadas quatro prisões em flagrante, sendo 3 por tráfico de drogas e uma por lavagem de capitais.
Durante a operação foram localizadas drogas, vasta quantia de dinheiro em espécie, diversos veículos de luxo suspeitos de serem instrumentos para a prática de lavagens de capitais. Foi recuperada uma motocicleta objeto de crime patrimonial recente.
Os presos serão encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça para responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, lavagem de capitais, dentre outros crimes constatados durante o cumprimento da operação.
A operação representa mais um passo importante no combate ao tráfico de drogas e à criminalidade organizada na região, reforçando o compromisso das forças de segurança com a preservação da ordem pública e a segurança da população.
Atuaram na operação dois promotores de Justiça, 48 policiais militares, 16 policiais civis, além de servidores e colaboradores do Ministério Público de Minas Gerais. Houve também a utilização de uma aeronave da PMMG.
O nome da operação faz alusão a Pablo Escobar, um dos criminosos de maior repercussão da história contemporânea. A organização criminosa por ele comandada foi uma das maiores e mais violentas redes de tráfico de drogas do mundo, especialmente ativa nas décadas de 1980 e 1990. Além de remeter ao referido narcotraficante, o nome "Escobar" também faz referência ao apelido de um dos principais alvos da organização criminosa investigada na presente operação.