Sandro Neves/Arquivo
Sargento Gilmar, morto com um tiro na cabeça na noite do dia 21 de março, foi sepultado com honras militares
Dos dois latrocínios ocorridos este ano em Uberaba, investigações da Polícia Civil buscam identificar os suspeitos, ou seja, ainda não se sabe quem foram os responsáveis pela morte do sargento Gilmar de Oliveira e do feirante Vilmar Ferreira Júnior, 30 anos, o “Juninho Peixeiro”.
Segundo informações, as investigações do inquérito do latrocínio de “Juninho Peixeiro” estão no início, sendo que a PC não descobriu, além das identidades, quantas pessoas participaram do crime. Os investigadores também buscam apurar como os suspeitos descobriram que a vítima estava com mochila contendo cerca de R$50 mil. No crime também foram roubados do feirante um revólver calibre 38 e moto CG Titan 150 de cor preta.
Vilmar Júnior, que comercializava pescados, foi morto na noite de 30 de março, por volta de 21h30, quando foi atingido por dois disparos de arma de fogo, no tórax e braço, na garagem de sua residência, situada na rua Bernardo Berber Martinez, no Silvério Cartafina. O corpo do feirante foi encontrado ao lado de seu veículo, um Hyundai Azera.
Com relação às investigações do latrocínio do sargento Gilmar, morto com um tiro na cabeça na noite de 21 de março, a delegada Vivian Caroline, que preside o inquérito, informou que ainda é preciso ouvir mais testemunhas e por enquanto duas perícias não ficaram prontas (a de microcomparação e a do local, BR-050, bairro Jardim Alvorada). “Ainda falta bastante coisa para finalizar o inquérito. Eu tenho em mãos a perícia da determinação do calibre da arma, revólver calibre 32, e da necropsia que confirma isto.”
No que diz respeito à prisão no dia 26 de março em residência da Vila Arquelau de jovem de 21 anos, suspeito de envolvimento no latrocínio do sargento da PM, a delegada disse que ainda não é possível afirmar com certeza se ele participou do crime. O jovem, que reside no bairro Jardim Alvorada, tem passagens por roubo e receptação.
Na noite de 22 de março, dois suspeitos (Luciano Mendonça, 46 anos, e David Oliveira, 29) de envolvimento na morte do sargento Gilmar foram mortos em rancho de Água Comprida durante troca de tiros com a PM. Segundo informações, os suspeitos, ao perceber a presença da viatura, tentaram fugir no sentido margem do rio Grande e atiraram em direção aos policiais, que revidaram. No rancho, os militares encontraram um revólver calibre 32 (mesmo calibre contatado na perícia da PC) e uma pistola calibre 40, pertencente ao sargento Gilmar.