SAMU DESCONFIOU

Morte de recém-nascido será apurada em Uberaba

Carlos Paiva
Publicado em 20/01/2025 às 07:41Atualizado em 20/01/2025 às 19:31
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Polícia Militar em Uberaba atendeu a uma ocorrência relacionada à morte de um recém-nascido, no bairro Gameleiras. Médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi quem atestou o óbito. O corpo do bebê foi encaminhado ao Posto de Medicina Legal para exames junto ao médico legista. A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte. 

Segundo informações, o médico do Samu foi quem acionou a Polícia Militar, após atender o recém-nascido em parada cardiorrespiratória e constatou sinais que exigem maior apuração quanto à causa da morte. No local, policiais militares ouviram relatos de testemunhas, incluindo o vizinho do casal, que descreveu os eventos ocorridos antes da chegada do atendimento médico.

Conforme o vizinho, o pai da criança procurou ajuda imediatamente ao notar que o filho não estava bem. A mãe, que havia saído para um salão de beleza, voltou à residência após ser informada pelo marido sobre a situação. O motorista de um aplicativo de transporte, que levou a mãe de volta, também prestou assistência, realizando manobras de reanimação no bebê, antes da chegada do Samu.

De acordo com o relato da mãe, o recém-nascido havia sido alimentado e colocado para dormir antes do incidente. O pai declarou ter percebido que o bebê apresentava comportamento anormal e tentou socorrê-lo, chegando a dar banho e trocar suas roupas antes de buscar ajuda externa. Apesar das tentativas de reanimação, o médico do Samu constatou o óbito, relatando que o corpo do recém-nascido apresentava cianose e midríase.

Na residência da família, a polícia verificou que não havia indícios de violência ou outros elementos que pudessem estar relacionados ao ocorrido. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para autópsia e determinação da causa da morte.

O motorista do aplicativo, que também é enfermeiro, relatou ter prestado socorro ao recém-nascido ao identificá-lo com sinais claros de parada cardiorrespiratória. Ele também mencionou que o pai da criança afirmou que ela já estava naquela condição havia cerca de 30 minutos antes de a polícia e o Samu serem acionados. 

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