Greve dos servidores do Centro Socioeducativo de Uberaba (Cseur) está com baixa adesão. Segundo informações, cerca de 20 servidores estão paralisados
Greve dos servidores do Centro Socioeducativo de Uberaba (Cseur) está com baixa adesão. Segundo informações, cerca de 20 servidores estão paralisados, ou seja, os agentes e funcionários dos setores técnico e administrativo que são concursados. Mas, a maioria do efetivo do Cseur, cerca de 70% que são contratados, não aderiu à greve.
“Eles [Sindicato dos Servidores do Sistema Socioeducativo de Minas Gerais (Sindsisemg)] não nos representam; sempre se mantiveram ausentes com relação à nossa unidade. Eles nos excluíram e não tem por que participarmos de uma greve e representar alguém que não nos representa”, declarou um dos agentes contratados do Cseur, Sandro de Oliveira Tenório, que explicou que um dos motivos deste impasse foi causado há alguns meses, quando se escolheu delegados sindicais do Cseur. “Antes da eleição colocamos representantes entre concursados e contratados. Mas, eles disseram que o contratado não podia participar desta eleição dos delegados sindicais. Eles disseram que poderíamos ser associados, mas não poderíamos participar desta eleição porque, quando vencesse nosso contrato, seríamos automaticamente mandados embora. Eles só dão atenção ao concursado”, desabafou.
Diante disso, a greve na unidade socioeducativa de Uberaba não vem ao encontro do que a legislação determina, que é um quadro mínimo de 30%. Na verdade, esta porcentagem é dos que aderiram à greve por tempo indeterminado. Por outro lado, algumas unidades socioeducativas do Estado vêm funcionando com o quadro mínimo de 30%.
Na última quarta-feira (4), segundo informações, o Cseur funcionou normalmente, já que praticamente todos os servidores que trabalharam neste turno são funcionários contratados. Já ontem, turno com maior presença de concursados, a paralisação ocorreu parcialmente.