CHECKLIST MUNDO

Voando a baixo custo

Gisele Barcelos
Publicado em 26/08/2019 às 06:57Atualizado em 17/12/2022 às 23:44
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Sinônimo de economia na Europa, empresas aéreas low cost começam a aterrissar no mercado brasileiro

Aproveitando o frenesi na última semana com o anúncio da Passaredo sobre a expansão da malha aérea e a possibilidade de termos novamente voos de Uberaba para São Paulo (dedos cruzados aqui!), reservei a coluna hoje para falar um pouco das perspectivas de crescimento no setor de aviação Civil no Brasil em geral.

Até pouco tempo, o número de companhias atuantes no mercado nacional era restrito e poderia ser contado com os dedos de apenas uma mão. O espaço vago ficou ainda maior com a falência da Avianca Brasil.

Porém, em meados deste ano, mudanças se concretizaram nas regras da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e na franquia de bagagem de mão e bagagem despachada, o que vem abrindo caminho em nosso país para a instalação das empresas aéreas de baixo custo, ou low cost como são popularmente conhecidas na Europa.

Entendo que falar em cobrança por bagagem despachada ainda seja desconfortável para muitos viajantes, mas, se queremos preços mais baixos para voar, ê essencial que haja concorrência e a nova regulamentação dá condições para atrair novas companhias aos aeroportos tupiniquins.

Prova disso, é que três empresas aéreas de baixo custo já estão com operações no Brasil. A Norwegian Air, da Noruega, foi a primeira a aterrissar aqui, contribuindo para reduzir o custo das passagens para Londres. Agora a Sky, do Chile, amplia a opção do passageiro para voar pela América do Sul, com tarifas até 50% mais baratas. A partir de outubro, a argentina Flybondi deve inaugurar mais voos pela América do Sul.

Além disso, uma manifestação de interesse já foi formalizada pelo grupo que comanda a espanhola Air Europa. A ANAC até já concedeu licença de operação para a empresa e a proposta seria atuar com voos domésticos no Brasil. Já pensou? Ter uma aérea para entrar na briga em rotas hoje dominadas pela Azul. Estou aqui na torcida!

É verdade que as low cost cobram pela bagagem despachada, pela marcação de assentos, pela comida no voo e todos os extras. Mas vamos ser sinceros: as empresas tradicionais também estão cobrando a parte por vários desses serviços, sem baixar os preços praticados. Percebeu?

Eu abdiquei da mala grande há tempos por praticidade e não arrependo. Agora parece que o bolso também vai agradecer por essa filosofia de vida! Se você também quiser aderir ao estilo leve, veja aqui dicas para organizar uma mala compacta e inteligente para seu próximo embarque.

*Gisele Barcelos é uma jornalista viajante, que adora pesquisar e montar roteiros para aventuras pelo Brasil e exterior. Além de escrever sobre política no Jornal da Manhã, é autora do blog Checklist Mundo, onde compartilha suas andanças e experiências pelo mundo afora.

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